Depois que o fantasma da impotência foi dissipado graças à farmacêutica, nada assombra tanto os homens na horizontal como a ejaculação precoce. Um cálculo conservador estima que a mais comum das disfunções sexuais afete 20% dos marmanjos em, digamos, funcionamento. Mas quão rápida deve ser a ejaculação – durante o ato propriamente dito – para que seja considerada precoce? Não, senhores, não se trata de estabelecer, por tabela, quanto tempo é preciso segurar a onda para fazer a companheira de todas as horas chegar lá. Afinal de contas, essa é uma questão variável em sua subjetividade. Está-se falando, aqui, de um parâmetro para o diagnóstico e tratamento de um distúrbio de ordem eminentemente clínica. Após sete meses debruçados sobre uma vastíssima literatura médica que abrangia boa parte dos países e culturas, um time de 21 especialistas, entre urologistas, endocrinologistas, psiquiatras e psicólogos, chegou a uma conclusão. Ela foi divulgada, na semana passada, pela Sociedade Internacional de Medicina Sexual, a ISSM: a ejaculação precoce ocorre quando, na maioria de seus encontros amorosos, o homem chega ao clímax em, no máximo, um minuto depois do início da relação sexual.
"Até pouco tempo atrás, acreditava-se que a disfunção decorria, sobretudo, de problemas psicológicos relacionados à ansiedade", diz o urologista mineiro Luiz Otavio Torres, da diretoria da ISSM. Hoje, já se sabe que em dois terços dos casos ela é de fundo orgânico e se manifesta desde o início da vida sexual. Chamada de ejaculação precoce primária, resulta de um desequilíbrio entre dois neurotransmissores, a dopamina e a serotonina. A primeira substância está associada aos desejos de forma geral, e a segunda, à sensação de bem-estar. Por enquanto, não há remédios para a ejaculação precoce primária. Aos pacientes, são receitados, em geral, antidepressivos – não por sua ação terapêutica, mas por seus efeitos colaterais. Tais medicamentos costumam acarretar nos usuários uma demora maior para ejacular. No entanto, como eles devem ser tomados todos os dias, o índice de abandono do tratamento é alto. Está em fase final de testes um remédio específico para o problema, a ser ingerido de uma a três horas antes do sexo.
"Até pouco tempo atrás, acreditava-se que a disfunção decorria, sobretudo, de problemas psicológicos relacionados à ansiedade", diz o urologista mineiro Luiz Otavio Torres, da diretoria da ISSM. Hoje, já se sabe que em dois terços dos casos ela é de fundo orgânico e se manifesta desde o início da vida sexual. Chamada de ejaculação precoce primária, resulta de um desequilíbrio entre dois neurotransmissores, a dopamina e a serotonina. A primeira substância está associada aos desejos de forma geral, e a segunda, à sensação de bem-estar. Por enquanto, não há remédios para a ejaculação precoce primária. Aos pacientes, são receitados, em geral, antidepressivos – não por sua ação terapêutica, mas por seus efeitos colaterais. Tais medicamentos costumam acarretar nos usuários uma demora maior para ejacular. No entanto, como eles devem ser tomados todos os dias, o índice de abandono do tratamento é alto. Está em fase final de testes um remédio específico para o problema, a ser ingerido de uma a três horas antes do sexo.
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