Pacientes internados por doença coronariana que recebem apoio intensivo dos funcionários do hospital têm o dobro de chances de parar de fumar em relação aos que são apenas avisados que devem largar o vício. A conclusão é de um estudo canadense publicado no Canadian Medical Association Journal. A equipe responsável pelo estudo realizou intervenções em pacientes hospitalizados para cirurgia do coração e por infarto agudo do miocárdio.
A ação consistiu em sessões de 45 a 60 minutos de aconselhamento ao lado do leito, enquanto o paciente estava internado, seguidas de sete sessões de aconselhamento feitas por telefone. Os conselhos por telefone eram feitos por uma enfermeira do hospital, em intervalos de dois meses. Os telefonemas tinham o intuito de ajudar os pacientes a resolver problemas indicando estratégias cognitivo-comportamentais para as situações de risco.
Esse apoio permitiu que os pacientes não voltassem a fumar. O grupo que recebeu o aconselhamento teve as taxas de abstinência mantidas após um ano mais altas do que qualquer outro grupo de pacientes já hospitalizados por problemas do coração na América do Norte.
“As taxas de abstinência de longo prazo confirmadas nesse estudo estão entre as mais altas observadas na população de cardiopatas em geral. Elas também mostram a grande diferença entre fazer uma intervenção mínima e o aconselhamento intensivo”, afirma Patricia Smith, da Faculdade de Medicina Northern Ontario, no Canadá.
O estudo também observou que os pacientes hospitalizados para cirurgia de coração a céu aberto tiveram taxas bem maiores de abstinência de longo prazo do que aqueles que foram internados por causa de infarto agudo do miocárdio. Outros fatores que contribuíram para o abandono do cigarro incluíram a ausência de um ataque cardíaco anterior, educação antitabagismo continuada e pelo menos algumas restrições ao cigarro nas casas dos pacientes.
Segundo os autores do estudo, os resultados sugerem que o aconselhamento intensivo durante o período de hospitalização é mais eficaz do que as abordagens que intensificam o aconselhamento apenas quando os pacientes não conseguem manter a abstinência ao cigarro. A intervenção estudada, ainda de acordo com os responsáveis pelo trabalho canadense, tem o potencial de reduzir significativamente os eventos cardíacos, como infartos, e deveria ser adotada como padrão na prática hospitalar.
A médica Nancy Rigotti, do Massachusetts General Hospital, em Boston, concorda com a conclusão dos pesquisadores, acrescentando que, apesar dos inúmeros estudos mostrando que as intervenções para o abandono do tabagismo têm enorme potencial para reduzir as doenças cardiovasculares e as mortes em geral, elas ainda não são uma prática comum nas instituições de saúde.
Esse apoio permitiu que os pacientes não voltassem a fumar. O grupo que recebeu o aconselhamento teve as taxas de abstinência mantidas após um ano mais altas do que qualquer outro grupo de pacientes já hospitalizados por problemas do coração na América do Norte.
“As taxas de abstinência de longo prazo confirmadas nesse estudo estão entre as mais altas observadas na população de cardiopatas em geral. Elas também mostram a grande diferença entre fazer uma intervenção mínima e o aconselhamento intensivo”, afirma Patricia Smith, da Faculdade de Medicina Northern Ontario, no Canadá.
O estudo também observou que os pacientes hospitalizados para cirurgia de coração a céu aberto tiveram taxas bem maiores de abstinência de longo prazo do que aqueles que foram internados por causa de infarto agudo do miocárdio. Outros fatores que contribuíram para o abandono do cigarro incluíram a ausência de um ataque cardíaco anterior, educação antitabagismo continuada e pelo menos algumas restrições ao cigarro nas casas dos pacientes.
Segundo os autores do estudo, os resultados sugerem que o aconselhamento intensivo durante o período de hospitalização é mais eficaz do que as abordagens que intensificam o aconselhamento apenas quando os pacientes não conseguem manter a abstinência ao cigarro. A intervenção estudada, ainda de acordo com os responsáveis pelo trabalho canadense, tem o potencial de reduzir significativamente os eventos cardíacos, como infartos, e deveria ser adotada como padrão na prática hospitalar.
A médica Nancy Rigotti, do Massachusetts General Hospital, em Boston, concorda com a conclusão dos pesquisadores, acrescentando que, apesar dos inúmeros estudos mostrando que as intervenções para o abandono do tabagismo têm enorme potencial para reduzir as doenças cardiovasculares e as mortes em geral, elas ainda não são uma prática comum nas instituições de saúde.
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