"Quereis ser médico, meu filho? Esta é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?"

- Esculápio -

domingo, 31 de maio de 2009

Cigarro na gravidez: risco de aborto aumenta em 70%

Está na embalagem do cigarro: fumar faz mal à saúde. Se esse hábito traz danos para qualquer um, imagine para as grávidas. Estudos já comprovaram que essas mães possuem 40% mais chances de gerar filhos prematuros, aumentam em 70% a probabilidade de abortar e correm mais risco de ter descolamento de placenta antes do tempo certo - o que causa a morte de 50% dos bebês. Para os pequenos, os prejuízos são devastadores. Eles podem nascer com baixos peso e tamanho. "Chegam a pesar de 50 a 400 gramas a menos do que o normal", revela Valéria Cunha, técnica da Divisão de Controle de Tabagismo do Instituto Nacional de Câncer, no Rio de Janeiro. Sem falar que essas crianças estão mais sujeitas a desenvolver problemas respiratórios e até cardíacos. Pesquisas mostram que elas têm déficit de atenção e demoram alguns anos para atingir a curva normal de crescimento.
A comunidade científica não pára de investigar os impactos do cigarro na saúde. E os resultados colocam o tabaco cada vez mais no papel de vilão da história. Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, achou no líquido amniótico de 52,4% das mães fumantes uma substância que causa câncer e de nome complicadíssimo: a 4 metilnitrosamina-1-3 peridil 1-butanol. O componente foi detectado no fluido de apenas 6,7% das grávidas que não fumavam. Esse líquido enche a placenta, banhando o feto. Ou seja, não só as mães, mas também os bebês ficam expostos a fatores carcinógenos.Outros estudos apontam mais problemas no consumo de tabaco na gravidez. A Universidade do Sul da Califórnia, por exemplo, constatou, em um trabalho feito com 3 357 crianças em idade escolar, que os filhos de mães fumantes têm capacidade pulmonar duas vezes menor que a da prole de gestantes que não fumavam.
Uma das piores conseqüências é que o bebê pode nascer com dependência química da nicotina. E não adianta apagar o cigarro apenas durante a gestação e voltar a fumar após o parto. "A criança absorve a nicotina via leite materno. A substância é apontada pela Organização Mundial da Saúde como uma das causas da síndrome da morte súbita infantil", alerta Valéria Cunha. Nesse caso, o pequeno morre de forma abrupta e repentina. Por tudo isso, os especialistas são categóricos: as mulheres devem abandonar totalmente o vício na gestação e enquanto amamentam seus filhos. Trata-se, sem dúvida, de uma ótima causa.
Fonte: bebe.com.br

Cigarros light: Verdades e mentiras

Os cigarros com baixos teores de alcatrão, nicotina (substância que causa a dependência) e monóxido de carbono, chamados de cigarros light, tem sido propagados como sendo menos nocivos à saúde humana. Abaixo, relacionamos alguns fatos (verdade e mentiras) sobre os cigarros light.
- Algumas mudanças na fabricação dos cigarros podem ter contribuído para o desenvolvimento de marcas de baixos teores de alcatrão e nicotina,no entanto, a ventilação do filtro foi a principal inovação feita na construção destes cigarros.As mudanças dos elementos presentes no tabaco não é o fator mais relevante.
- O fenômeno de compensação do fumante é uma realidade. Várias pesquisas mostram que uma forma do fumante compensar a redução da emissão de nicotina devido a essa diluição é aumentar o volume da fumaça inalada. Assim, ao mudar de uma marca de teor regular para outra de baixo teor, o fumante passa imediatamente a compensar através de mudanças na forma de fumar, visando obter a quantidade de nicotina necessária para satisfazer a sua dependência.
- Os métodos para mensurar os teores de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono (caracterizando os cigarros de baixos teores) são feitas por testes padronizados em máquinas de fumar, comumente referidos como método FTC, baseado no protocolo da Federal Trade Comission. O protocolo da máquina de fumar simula uma maneira precisa de fumar fixando o volume das tragadas, os intervalos entre as tragadas, a duração das tragadas e o comprimento da ponta de cigarro remanescente. No entanto, várias pesquisas, inclusive realizadas pela própria indústria do tabaco, mostram que o método FTC não reflete com estima com precisão a quantidade das substâncias tóxicas emitidas durante o ato de fumar.
- A sensação de “suavidade” provocada pelos cigarros de baixos teores é um fato real. Se o fumante de cigarros de baixo teor aumenta o volume das suas tragadas, ele receberá mais fumaça junto com mais ar. Essa tragada mais volumosa e mais diluída podendo causar uma sensação de maior suavidade para o fumante, quando comparada com uma tragada de volume menor e mais concentrado de fumaça de um cigarro não ventilado ou menos ventilado, embora ambos tendo emissões equivalentes de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono.
- Uma das mais importantes revisões feitas pelo National Institute of Health dos Estados Unidos sobre os riscos associados com o consumo de cigarros de baixos teores de alcatrão e nicotina apresentou, dentre outras, duas grandes conclusões a respeito: “Estudos epidemiológicos e outras evidências científicas, incluindo o padrão de mortalidade por doenças causadas pelo tabagismo, não indicam benefícios para a saúde pública no que se refere as alterações no desenho ou manufatura de cigarros nos últimos 40 anos”.Esta constatação aplica-se os cigarros de baixos teores.A adoção disseminada dos cigarros de baixos teores nos Estados Unidos não evitou o continuado crescimento das taxas de câncer de pulmão entre fumantes mais antigos.
- Um dos aspectos mais graves dessa questão é que o marketing desses produtos os tem apresentado como uma alternativa à cessação de fumar. O uso desses tipos de descritores oferecem uma falsa garantia de proteção e podem ser percebidos como um produto menos prejudicial, e portanto uma alternativa para a cessação de fumar. As propagandas dos baixos teores têm sugerido que não há necessidade de se deixar de fumar se o fumante fumar da forma certa.
O National Institute of Health dos Estados Unidos em sua recente análise sobre riscos associados com o consumo de cigarros de baixos teores de alcatrão e nicotina também concluiu que: “Os dados epidemiológicos existentes não dão suporte a recomendação para que os fumantes mudem de marcas de cigarros. A recomendação de que indivíduos que não conseguem deixar de fumar deveriam mudar para cigarros de baixos teores pode causar dano, ao levar o fumante a adiar seus sérios esforços para deixar de fumar.
Fonte:Ministério da Saúde (2009).

SUS gasta mais de R$ 300 milhões por ano em hospitalizações por causa do cigarro

As doenças crônicas relacionadas ao consumo do tabaco, com tratamentos altamente dispendiosos, estão entre as campeãs em atendimento pelo SUS, segundo especialistas da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. Em 2005, por exemplo, o Sistema Único de Saúde (SUS) desembolsou mais de R$ 338 milhões em hospitalização para as frações de casos de câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias atribuíveis ao tabagismo. De acordo com os especialistas, esse valor seria equivalente a quase 30% dos custos hospitalares totais do SUS para o tratamento dessas enfermidades.
Conforme a OMS, apenas 5% da população mundial vive em países que adotam medidas para reduzir as taxas do tabagismo, como os ambientes 100% livres de fumo, o tratamento da dependência, as advertências nas embalagens, as proibições de publicidade, promoção e patrocínio, além do aumento dos impostos. E o Brasil integra esse grupo, aumentando o cerco este ano, com maior taxação sobre o produto e a lei antifumo de São Paulo.
Fonte: Acontece Comunicação e Notícias.

Advertência no maço faz com que 48% dos fumantes pensem em largar o vício, diz pesquisa

Quase metade (48,2%) dos fumantes brasileiros acha que as advertências nos maços de cigarros fazem com que fiquem mais propensos a deixar de fumar. As imagens e frases impressas impediram que 39,1% dos fumantes pegassem um cigarro quando eles estavam prestes a fumar, nos últimos 30 dias. E 61,6% deles dizem que as advertências os fizeram pensar, um pouco ou muito, sobre os riscos à saúde provocados pelo tabagismo.
Esses são os resultados preliminares de uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), como parte das comemorações do Dia Mundial sem Tabaco, comemorado no sábado (31). O tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a data, este ano, é "Mostre a verdade. Advertências Sanitárias salvam vidas". A inclusão das fotos nos maços e o aumento do espaço ocupado pelas advertências foi implementado em 2002. Em abril deste ano, o Brasil começou a medir o impacto da medida com um levantamento que integra o International Tobacco Control Policy Evaluation Project (ITC Project), pesquisa internacional sobre políticas de controle do tabaco que pela primeira vez está sendo aplicada no país. A pesquisa está sendo realizada em três capitais - Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre - com um universo de 1.800 pessoas, fumantes e não-fumantes, que serão acompanhadas por no mínimo três anos. A cada mudança na política de controle do tabaco no país, as mesmas pessoas serão entrevistadas. A primeira etapa da pesquisa brasileira será concluída ainda no primeiro semestre deste ano. Para o início de 2010, está previsto o início da segunda fase, que vai avaliar o impacto das novas imagens de advertência, que começaram a ser veiculadas este mês. Dos 17 países em que a pesquisa já foi aplicada, o Brasil aparece em segundo lugar na questão de fumantes com intenção de parar de fumar - 80% dos ouvidos querem deixar o cigarro.
Os resultados preliminares, que incluem a opinião de 717 brasileiros das três capitais (entre fumantes e não-fumantes), constatou que:
- 91,8% dos fumantes ouvidos disseram que se pudessem voltar atrás, não teriam começado a fumar (61.0% concordaram fortemente e 30.8% concordaram);
- 50% dos fumantes e 28% dos não-fumantes reparam nas imagens de advertência dos maços frequentemente ou muito frequentemente;
- 32,7% dos fumantes leram ou olharam atentamente para as advertências dos rótulos frequentemente ou muito frequentemente;
- 43.8% dos fumantes fizeram esforço para evitar olhar ou pensar sobre as advertências;
- 56.8% dos fumantes acham que os maços deveriam ter ainda mais informações de saúde do que possuem agora.
Apenas 1,9% quer menos informação (entre não fumantes, 70.5% quer mais informação e apenas 1,3% quer menos).
Fonte: UOL Ciências e Saúde

Morre aos 97 anos a última sobrevivente do Titanic

A última sobrevivente do naufrágio do transatlântico Titanic, Millvina Dean, morreu neste domingo em um asilo de Hampshire, no sudeste da Inglaterra, aos 97 anos. Ela tinha apenas 9 semanas de vida quando o navio afundou, depois de se chocar contra um iceberg, no dia 15 de abril de 1912, e era a mais jovem passageira a bordo. O desastre causou a morte de 1.517 pessoas, principalmente porque não havia botes salva-vidas suficientes. Entre as vítimas, estava o pai de Millvina Dean, Bertram. Sua mãe e irmã também sobreviveram e voltaram para Southampton, o porto de partida do navio, onde Dean passou a maior parte de sua vida.
Recentemente, ela começou a ter dificuldades em pagar pelo quarto que ocupava no asilo e já tinha uma dívida de 3 mil libras, o equivalente a quase R$ 10 mil. Ela começou então a vender suas relíquias relacionadas ao Titanic para angariar fundos, entre elas a bolsa de pano que foi usada em seu resgate. Os atores Kate Winslet e Leonardo de Caprio, estrelas do filme Titanic, de 1998, deram ajuda financeira à sobrevivente, assim como o diretor do longa, James Cameron, doando dinheiro para um fundo criado por amigos de Millvina Dean.
Apesar de não ter lembranças do desastre, ela sempre disse que o naufrágio mudou sua vida, já que ela deveria ter crescido nos Estados Unidos em vez da Grã-Bretanha. Outro bebê, de 11 meses, estava a bordo do Titanic quando ele afundou, Barbara Joyce West. Ela faleceu em outubro de 2007, deixando Dean como a última sobrevivente do Titanic.
Fonte: BBC Brasil

Jovens são maioria em busca por serviço para largar cigarro

Levantamento realizado pelo Ministério da Saúde e divulgado neste domingo, Dia Mundial Sem Tabaco, aponta que a maior busca por atendimento por meio do Disque Pare de Fumar, serviço do Disque-Saúde (0800-611997), vem de pessoas entre 18 e 24 anos (29,1%). Em relação ao sexo, 55% das pessoas que buscam ajuda pelo serviço são homens e 45% são mulheres.
O Disque Pare de Fumar tem parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e é um serviço em que o cidadão pode obter orientações sobre como fazer para deixar de fumar, sobre os riscos do tabagismo e endereços de serviços de saúde que atendam suas necessidades. A pesquisa foi realizada com base nos atendimentos dos quatro primeiros meses de 2009 (janeiro, fevereiro, março e abril). Apesar de a maioria dos atendimentos ser referente à faixa etária entre 18 e 24 anos, é alto o número de pessoas entre 12 e 17 anos (21%) que buscam o serviço para tentar parar de fumar. A faixa etária entre 30 a 39 anos representa 15,4% dos atendimentos e entre 40 e 49 anos é responsável por 8,7% das ligações.
Com relação à distribuição das ligações direcionadas ao Disque Pare de Fumar por região do País, a Sudeste é aquela que tem maior representatividade: 207.465 (42,2% do total). Em segundo lugar aparece a região Nordeste, com 106.681 atendimentos (22,72%), seguida da região Sul, com 84.660 (18,03%); região Centro-Oeste, com 41.830 (8,9%) e por fim a Região Norte, com 28.846 (6,14%). No ranking por Estado, São Paulo aparece em primeiro (95.723 - 20,4%), seguido de Minas Gerais (58.234 - 12,4%) e Rio Grande do Sul (45.323 - 9,7%). Já em relação à escolaridade, a maioria dos atendimentos é feito a pessoas que concluíram apenas o 1º grau (43%). Pessoas com 2º grau representam 28% dos atendimentos e pessoas com curso superior e pós-graduação, 7% e 6%, respectivamente. Analfabetos representam 16% dos pacientes atendidos.
A Central de Teleatendimento da Ouvidoria funciona em dias úteis, das 7h às 19h. Atualmente, este serviço tem 96 pontos ativos de atendimento, conta com uma equipe de 176 teleatendentes (universitários da área de saúde) e realizou, durante o primeiro quadrimestre de 2009, média de 66.950 atendimentos humanos/mês. Toda ligação recebida pelo Disque Saúde é captada pela Unidade de Resposta Audível (URA). No período de análise, o Disque Saúde recebeu 2.142.967 ligações: 487.624 em janeiro, 365.612 em fevereiro, 632.816 em março e 656.915 em abril.

Tabagismo passivo aumenta em 30% o risco de doença coronariana

O tabagismo passivo é definido como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo, narguilé e outros que produzem fumaça) por indivíduos não-fumantes, mas que convivem com fumantes em ambientes fechados.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia (Center for Tobacco Control Research), após uma revisão dos estudos publicados desde 1995, alertam que o tabagismo passivo aumenta o risco de doença cardíaca coronariana, ou seja, a formação de placas de gordura na parede das artérias (aterosclerose), em cerca de 30%. Os derivados do tabaco provenientes do tabagismo passivo, acumulam-se rapidamente no sistema cardiovascular, afetando o relaxamento dos vasos, aumentando a atividade das plaquetas do sangue e o processo inflamatório. A conseqüência destes achados é o desenvolvimento do processo de aterosclerose nas artérias do coração.
Os efeitos do tabagismo passivo, mesmo que breve (minutos a poucas horas), são muitas vezes tão importantes quanto o tabagismo ativo . Os pesquisadores concluem em sua revisão que os efeitos do tabagismo passivo são rápidos e significativos, explicando a magnitude dos riscos que foram observados nestes estudos epidemiológicos.
Fonte:Circulation(2005).

Dia mundial sem tabaco: Tabagismo é a principal causa evitável de morte nos homens

Tabagismo e hipertensão arterial são responsáveis pela maioria dos casos "evitáveis" de mortes nos Estados Unidos, de acordo com um estudo que avaliou o impacto de 12 fatores de risco modificáveis. Os 12 fatores de risco modificáveis abordados nesta análise foram: tabagismo, sedentarismo, consumo pesado de álcool, glicemia elevada (níveis elevados de açúcar no sangue), LDL alto (colesterol ruim elevado), hipertensão arterial (pressão alta), sobrepeso e obesidade, consumo excessivo de gorduras trans, ingestão excessiva de sal, dieta pobre em gorduras polinsaturadas, dieta pobre em gorduras da série ômega 3 e baixa ingestão de frutas e vegetais.
Os pesquisadores da Harvard School of Public Health (Boston, Estados unidos) avaliaram os dados de mortalidade de 2005, oriundos do National Center for Health Statistics, e observaram que o tabagismo era responsável por uma em cada cinco mortes, tendo sido particularmente problemático nos homens, enquanto que a hipertensão arterial foi mais nas impactante nas mulheres, causando cerca de uma em cada seis mortes.
O tabagismo foi a principal causa de morte, um total de 467.000, principalmente em homens. O hábito de fumar foi seguido pela hipertensão arterial, o que causou 395.000 mortes no total, e foi a principal causa de morte entre as mulheres. "Pensamos que, com base nesses resultados, a abordagem para a prevenção da mortalidade prematura em homens e mulheres pode ser bastante diferente", disse o Dr. Danaei, um dos pesquisadores do estudo.
Embora a pressão arterial e o tabagismo tenham despontado como os dois maiores culpados, outros fatores também foram significativos.O sobrepeso ou obesidade, a inatividade fisica e as altas taxas de glicemia, foram responsáveis por cerca de uma em cada 10 mortes. Menos importante, porém, foram o excesso de sal, o consumo excessivo de gorduras trans e a baixa ingestão de ômega 3.
Talvez o achado mais surpreendente tenha sido o LDL colesterol elevado, sexto colocado entre os fatores mais importantes, não sendo uma das principais causas de morte na população.
Os pesquisadores também analisaram especificamente as mortes em adultos com idade menor que 70 anos, constatando que neste grupo o tabagismo foi de longe a principal causa de morte modificável, enquanto que o sobrepeso e a obesidade emergiram como causas mais importantes do que a hipertensão arterial.

Tromboangeíte obliterante

Aproveitando o Dia Internacional sem Tabaco (31 de maio), posto imagens do paciente M. C. S, de 57 anos, morador do Bairro Espinheiros - Itajaí, portador de tromboangeíte obliterante. Este paciente não apresenta nenhum outro fator de risco para a patologia, exceto o cigarro:





Menina russa que vivia trancada com cães e gatos recupera-se, dizem médicos

A garota russa de cinco anos que vivia presa com cães e gatos em um apartamento está se adaptando à vida normal depois de ter sido resgatada e transferida a uma clínica, segundo os médicos. "Tudo está bem. Ela vai passar por outros exames, mas ela está em boa saúde", disse a médica Tatyana Missnik à agência RIA Novosti. "O único problema é que, aos cinco anos, ela não fala. Não sabemos o motivo."
Os médicos disseram que a menina recusou-se a usar colher para comer, preferindo usar as mãos. "Ela só se comporta como cão ou gato de vez em quando", disse uma fonte do hospital. O pai de Natasha, acusado de ter sequestrado a menina, foi preso, solto e será investigado. Ele nega as acusações de que teria "roubado" a garota. O pai da menina pode ser condenado a até três anos de prisão por "descumprimento das obrigações de educação de um menor".
Natasha vivia em um subúrbio da cidade de Chita, na Sibéria. A porta do apartamento tinha um cartaz de "Cuidado, ela morde", aparentemente referindo-se a um dos cães. A mãe da menina, que tem outros três filhos, foi quem chamou a polícia. Quando policiais foram até a casa onde, além da menor, vivem seu pai e seus avós, encontraram uma menina suja e com um comportamento mais próprio de um cachorro do que de um ser humano, rosnando e ganindo.
"Nossa primeira impressão quando entramos foi a de que tínhamos ido parar em algum lixão. O fedor era insuportável e estava cheio de cachorros enormes e gatos", explicou Larisa Popova, chefe do departamento de menores da Polícia de Chita. Os assistentes sociais, acompanhados da polícia - que teve que fazer uso da força para entrar no apartamento diante da resistência dos familiares - constataram que havia tempos a casa não tinha água corrente, calefação e gás.

Internet e programas de computador ajudam a parar de fumar, diz estudo

No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado neste domingo (31), uma boa notícia: iniciativas virtuais para largar o cigarro, como sites e programas de computador, podem ser um bom aliado na luta contra o tabagismo. Uma análise abrangente, conduzida por pesquisadores da Coréia do Sul e dos Estados Unidos, revelou que os usuários desse tipo de estratégia antifumo têm chance 50% maior de parar do que os que se limitam a tentar deixar o vício sozinhos.
A pesquisa, coordenada por Seung-Kwon Myung, do Centro Nacional do Câncer sul-coreano, está na revista médica "Archives of Internal Medicine". Trata-se da metodologia conhecida como meta-análise, considerada uma das mais confiáveis para avaliar a eficácia de um remédio ou tratament0. A questão é que, até hoje, os resultados sobre a efetividade de sites ou programas de computador no combate ao tabagismo eram ambíguos - alguns estudos diziam que a prática funciona, outras que ela não adianta muito. A meta-análise é um estudo estatístico apurado avaliando todos os resultados de um grande número de estudos anteriores, já publicados. Por isso, acredita-se que ela é mais adequada para avaliar se, estatisticamente, determinada intervenção funciona ou não.
Vasculhando os arquivos das pesquisas já publicadas sobre o tema, Myung e seus colegas selecionaram 22 diferentes estudos sobre tentativas de parar com o tabagismo. Eram quase 30 mil participantes, dos quais cerca de 16 mil adotaram estratégias via web ou programas de computador para largar o cigarro, enquanto os demais serviram de grupo controle.
A análise estatística mostrou, analisando os fumantes que tinham parado com o vício de três meses depois do fim dos programas em diante, que a chance de parar de fumar era 1,5 vez maior entre os usuários dos programas virtuais do que entre o grupo controle. Os sistemas usados pelos que conseguiram deixar o vício são variados: fóruns e blogs de apoio mútuo, "largômetros" (programas que podem ser instalados no seu próprio blog e que calculam quantos cigarros você deixou de fumar nos últimos dias e quanto economizou com isso) e sistemas multimídia que simulam a visita de médicos e pacientes à sua casa, como o americano "1-2-3 Smokefree".
Os pesquisadores concluem a análise de forma animadora: "Conforme o número global de usuários da Web cresce, os programas de cessação do tabagismo podem se tornar uma estratégia nova e promissora que é facilmente acessível para fumantes no mundo todo". Os resultados positivos são, segundo eles, comparáveis aos de pessoas tentando parar de fumar com a ajuda de aconselhamento constante com terapeutas e médicos.

Mais da metade dos ex-fumantes retoma o vício por causa do estresse

Apenas 5% dos fumantes que tentam abandonar o vício sem ajuda especializada consegue manter a abstinência. A grande maioria acaba voltando a acender o cigarro depois de um ano. E a principal razão para desistir da resolução é o estresse, segundo pesquisa conduzida pelo Grupo de Apoio ao Tabagismo do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo. O levantamento foi feito com 677 fumantes recorrentes atendidos pela equipe. O estresse foi relatado por mais da metade, ou 53%, dos pacientes que voltaram a fumar. Outros 13% culparam a necessidade de controlar tristezas como a causa da recaída, e 10% citaram a necessidade de diversão.
Dentre os entrevistados, 68% atribuíram o retorno ao tabagismo aos motivos citados. Segundo a psiquiatra Célia Lídia da Costa, coordenadora do GAT, é mais difícil manter a abstinência quando o indivíduo não se responsabiliza pela recaída.
A médica ressalta que o tratamento do tabagismo evoluiu bastante nos últimos anos. "Antes não havia quase nenhum recurso para diminuir os sintomas da abstinência de nicotina, um dois pontos mais complicados para quem tenta largar o vício", conta. Atualmente, há medicamentos que podem ser administrados de acordo com o perfil de cada paciente, em associação a outras abordagens, como acompanhamento psicológico e orientações comportamentais. Evitar a recaída, no entanto, ainda é o maior desafio.
Fonte: UOL notícias

Neste domingo, Dia Mundial Sem Fumo

Os efeitos à saúde causados pelo fumo de tabaco se referem diretamente à tabagismo assim como à inalação de fumaça ambiente (tabagismo passivo). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 16% da população brasileira é fumante. A OMS também estima que em países desenvolvidos, 26% das mortes masculinas e 9% das mortes femininas podem ser atribuídas ao tabagismo. Desta forma, o tabagismo é uma importante causa de morte prematura em todo o mundo.
Neste domingo, 31, comemora-se o Dia Mundial Sem Fumo e, no mundo inteiro, campanhas serão desencadeadas orientando as pessoas para o malefício do tabaco para a saúde. A data foi criada pela OMS.
Os principais riscos à saúde relacionados ao tabagismo se referem às doenças do sistema cardiovascular, sendo o tabagismo um fator de risco importante para infarto do miocárdio (ataque cardíaco), doenças do trato respiratório como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e enfisema, e câncer, particularmente câncer de pulmão e câncer de laringe e boca.
Fonte: Aderbal Machado

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Médicos fazem passeata pelo SUS em SP

Médicos de São Paulo foram às ruas na manhã desta sexta-feira (29) para divulgar a campanha nacional em defesa do trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) e pedir melhorias nas condições de atendimento à população. A manifestação foi pacífica, reuniu cerca de 60 pessoas, de acordo com estimativa da Polícia Militar, e ocorreu na Avenida Paulista. O evento foi organizado pela Comissão Nacional Pró-SUS, formada por entidades como a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos.
Fonte: G1

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Confirmado novo caso de gripe A em SC

A Secretaria da Saúde de Santa Catarina confirmou, nesta quinta-feira, mais um caso de gripe A em Florianópolis. O resultado do exame de uma mulher de 24 anos, que retornou dos Estados Unidos no dia 21 de maio, apontou que ela contraiu o vírus H1N1. A paciente está internada desde o começo da semana no Hospital Nereu Ramos, na Capital, e deve continuar em isolamento até a semana que vem, para evitar qualquer risco de transmissão da doença. Ela começou a apresentar os sintomas da doença três dias depois de voltar ao Brasil. Segundo a Secretaria da Saúde, ela apresenta um bom estado de saúde e está recebendo todos os cuidados necessários.
O órgão confirmou, também, que mais uma pessoa começou a ser monitorada no Estado por apresentar sintomas semelhantes aos da gripe A. O paciente, de 43 anos, que viajou para a África, não necessita de internação hospitalar. Ele mora em Florianópolis.
No começo do mês, um outro caso da doença foi confirmado no Estado, em uma criança de sete anos proveniente da Flórida, nos Estados Unidos. Ela passa bem e não oferece risco de transmissão a outras pessoas.
Fonte: Diário Catarinense

quarta-feira, 27 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Valor do tratamento não pode ser limitado pelo plano de saúde, decide STJ

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os planos de saúde não podem limitar o valor do tratamento e de internações de seus associados. O entendimento foi fixado por unanimidade pelos ministros da 4ª Turma do STJ, na última quinta-feira (21), mas a decisão só foi divulgada nesta segunda (25). Para o ministro Aldir Passarinho Junior, relator de processo no qual familiares de um paciente de São Paulo contestaram decisão do Tribunal de Justiça paulista, a limitação do valor é mais lesiva até que a restrição do tempo de internação. Sobre esse assunto, o STJ possui uma súmula de jurisprudência, que destaca como abusiva a cláusula contratual que limita o período de internação hospitalar do segurado. No processo julgado na semana passada, o STJ atendeu ao pedido dos familiares do paciente internado por 30 dias em 1996 cuja seguradora se negou a arcar com os custos excedentes ao valor previsto no contrato, de 2.895 Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo). Com a decisão, os ministros determinaram que o valor seja integralmente pago pelo plano de saúde. Em seu voto, o relator Aldir Passarinho destacou que, da mesma forma que não se tem lógica determinar contratualmente o prazo de recuperação do paciente, não se pode limitar o custo do tratamento médico-hospitalar. Ele acrescentou que não há dúvida de que limitar o valor do tratamento “é lesivo ao segurado, pois reduz a eficácia do tratamento”.
Fonte: Jornal O Globo

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sobe para nove número de casos da nova gripe no Brasil

O Ministério da Saúde anunciou nesta noite o nono caso de infecção pelo vírus Influenza A no Brasil. O paciente voltou dos Estados Unidos para São Paulo na terça e ontem procurou atendimento médico. Segundo a pasta, ele está em tratamento e passa bem. As outras oito pessoas que apresentaram a doença no país já receberam alta. Rio de Janeiro e São Paulo registraram três casos, cada um. Os demais Estados são Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Todos as pessoas que mantiveram contato com os doentes estão sob monitoramento. O ministério considera que não existem evidências de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa do vírus no País, uma vez que foram registrados apenas dois casos desse tipo. A pasta ainda investiga 14 casos suspeitos da doença.
Fonte: Diário Catarinense

Clube proíbe mãe de amamentar o filho na beira da piscina

A britânica Laura Whotton, de 26 anos, disse que não pôde amamentar seu filho Joshua, de quatro meses de idade, na piscina de um clube em Nottingham, porque estaria violando a proibição de alimentos e bebidas no local, segundo o jornal inglês "Daily Mail". A mulher contou que um funcionário do Centro de Lazer John Carroll, em Nottingham, disse que ela não poderia amamentar o filho próximo à piscina, apesar de seu outro filho, Thomas, de 4 anos, estar na água.
"Foi ridículo, porque a primeira coisa que ele me disse foi: 'você está amamentando?'”, afirmou ela. “Quando eu disse 'sim', ele me disse que eu não poderia amamentá-lo na piscina porque havia crianças presentes", afirmou a jovem. 'Eu estava amamentando meu bebê, que é a coisa mais natural do mundo. Eles fizeram me sentir como se estivesse fazendo algo terrível", acrescentou Laura, destacando que ficou "extremamente irritada e incomodada" com a proibição.
Um porta-voz do clube disse ao jornal "Nottingham Post" que os alimentos e bebidas, incluindo o aleitamento de um bebê, vão contra a higiene e a saúde, e também contra as regras de segurança.

Médico usa furadeira em cirurgia e salva vida de menino na Austrália

Um garoto de 12 anos escapou da morte depois que um médico australiano usou uma furadeira caseira para remover um coágulo sanguíneo de seu crânio. Nicholas Rossi sofreu uma queda de bicicleta na última sexta-feira (15), batendo com a cabeça na calçada perto de sua casa, na cidade de Maryborough, ao noroeste de Melbourne. Após passar alguns segundos inconsciente, ele disse que estava bem. Mas pouco depois começou a reclamar de dores de cabeça, e quando sua mãe notou que ele estava com um galo pouco acima da orelha, resolveu levá-lo ao hospital.
Segundo o jornal local "The Age", o médico que atendeu Nicholas, Rob Carson, identificou na hora os sintomas de sangramento interno e percebeu que tinha alguns minutos para salvar a vida do menino. Seguindo as instruções de um neurocirurgião de Melbourne, por telefone, ele conseguiu uma furadeira na sala de manutenção do hospital, que não é equipado com furadeiras cirúrgicas, acrescentou o diário. O médico perfurou o crânio de Nicholas e usou um fórceps para alargar o orifício. Em seguida, instalou um dreno para retirar todo o sangue que estava pressionando sua cabeça.
Ainda segundo o The Age, o menino foi transferido de helicóptero uma hora mais tarde para o Hospital Infantil Real de Melbourne e recebeu alta na terça-feira (19), dia em que completou 13 anos. "O menino estava morrendo na minha frente, e isso era mais amedrontador do que usar uma furadeira caseira na operação", disse ele ao jornal.
Fonte: G1 Notícias

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Celular atrapalha mais que carona

Falar ao celular enquanto dirige pode apresentar muito mais riscos ao motorista do que simplesmente dar carona a um passageiro que não pára de falar, sugere uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira. O estudo, publicado pelo Journal of Experimental Psychology: Applied, reforça as evidências crescentes de que o uso de celulares representa perigo no trânsito. Segundo os cientistas, usar um sistema de viva-voz não melhoraria as coisas. Eles constataram que os passageiros agem como um segundo par de olhos, ficam quietos ou ocasionalmente até ajudam quando percebem que o motorista precisa fazer uma manobra – o que não ocorre com a pessoa do outro lado da linha, que não sabe o que está acontecendo.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores testaram as reações de 96 adultos, com idades entre 18 e 49 anos. O levantamento mostrou que papear ao celular pode reduzir o tempo de reação de motoristas jovens ao patamar comum entre os idosos. Outra revelação é que os motoristas que usam celulares na direção apresentam desempenho tão ruim quanto o de motoristas considerados embriagados.
com agência Reuters

quinta-feira, 14 de maio de 2009

GABARITO

Gabarito da Prova de MFC - 2º Rodízio:

  • 1. B
  • 2. B
  • 3. C
  • 4. C
  • 5. Gama GT alterada
  • 6. E
  • 7. D
  • 8. A
  • 9. E
  • 10. E
  • 11. D
  • 12. D
  • 13. E
  • 14. A
  • 15. C
  • 16. D
  • 17. Participação social (ou da comunidade)
  • 18. B
  • 19. D
  • 20. F - V - V - V - F

Boa Sorte!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

SEM COMENTÁRIOS!

Modelo se nega a amamentar o filho e diz que peitos são só para sexo
A modelo britânica Nicola McLean disse que não amamentou seu filho Rocky, de três anos, porque seus peitos são apenas para sexo com seu marido, segundo reportagem do tabloide inglês "The Sun".
"Eles são uma coisa sexual para mim, e não quero Rocky mamando neles", afirmou ela. Ela destacou que, se amamentasse Rocky, não seria capaz de fazer sexo com seu marido, o jogador de futebol Tom Williams, e de se sentir sexy. Nicola McLean afirmou ainda que não gostava da ideia de ver seu filho se alimentando em seus seios.
Fonte: G1

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Confirmado primeiro caso de gripe A em Santa Catarina

Paciente é uma menina de 7 anos, que já teve alta.

Foi confirmado nesta sexta-feira o primeiro caso de gripe A (que ficou conhecida como gripe suína) em Santa Catarina. A Vigilância Epidemiológica do Estado recebeu o resultado do exame reagente a doença em uma menina de 7 anos que esteve de férias na Flórida, nos Estados Unidos. Ela estava internada desde segunda-feira no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Segundo a secretaria da Saúde, a paciente evoluiu clinicamente muito bem e já teve alta da unidade hospitalar. De acordo com o órgão, ao longo da internação da criança, que era a primeira suspeita de Influenza A no Estado, foram tomadas todas as medidas cabíveis para evitar a transmissão da doença aos familiares e às equipes médicas que mantiveram contato com a paciente. O segundo caso suspeito da gripe no Estado foi descartado nesta sexta-feira. O homem de 30 anos veio da Europa e estava internado no hospital Nereu Ramos, em Florianópolis. O resultado do exame foi recebido nesta tarde, como não-reagente para a doença. Sua esposa, no entanto, passou a ser considerada com suspeita de Influenza A e está internada no mesmo hospital. Com 22 anos, a paciente retornou da Europa no dia 27 de abril, e só agora apresentou sintomas da doença.
Fonte: diario.com.br

Ministério da Saúde confirma quatro casos de nova gripe no Brasil

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou no início da noite desta quinta-feira (7) que há quatro casos de influenza A no Brasil. São os primeiros registros confirmados da nova gripe no país. Os quatro casos são de brasileiros adultos jovens –todos teriam contraído a doença no exterior. Dois casos são de São Paulo, um do Rio de Janeiro e outro de Minas Gerais.
Três dos casos confirmados são de pessoas que estiveram recentemente no México; o outro, é de uma pessoa que esteve no Estados Unidos. Temporão disse que todos passam bem. Um dos casos de São Paulo é de um jovem que esteve no México entre os dias 17 e 22 de abril e manifestou os sintomas da nova gripe no dia 24. Segundo Temporão, ele ficou internado entre 29 de abril e 4 de maio e não corre mais o risco de infectar outras pessoas, pois já passou o maior período de transmissibilidade do vírus, que é de dez dias. O outro caso de São Paulo é de um paciente que chegou da Flórida, nos Estados Unidos, no dia 28 de abril. Começou a manifestar os sintomas no dia seguinte, mas não foi internado porque, de acordo com a OMS, a Flórida não era considerada área afetada pelo influenza A. Mesmo assim, após a suspeita, ele foi mantido em isolamento domiciliar e, segundo o ministério, nenhum de seus familiares manifestou sintomas da doença. O caso confirmado de Minas Gerais é de um paciente que esteve no México entre 22 e 27 de abril e manifestou os sintomas ainda no exterior, no dia 26. Segundo o ministro, ele foi internado tão logo desembarcou no Brasil e permaneceu em isolamento domiciliar até 6 de maio. Também não corre o risco de infectar outras pessoas.
Já o quarto confirmado é um paciente do Rio de Janeiro que esteve no México e retornou ao Brasil no dia 3 de maio. Ele apresentou os sintomas ainda no exterior, no dia 2, e está internado desde o dia 5. Esse está em uma fase da doença em que ainda pode transmitir o vírus.
Questionado se há a necessidade do uso de máscaras após a confirmação dos primeiros casos no país, Temporão descartou a hipótese. "Não existe o menor sentido, se o vírus não está circulando. É momento de confiar nas autoridades, na saúde pública brasileira", afirmou. Segundo ele, o Brasil está preparado para tratar até 12,5 mil pacientes e tem condições de produzir medicamento para o tratamento de até 9 milhões de pessoas, caso necessário.
Segundo o ministro, o anúncio dos casos "confirmados laboratorialmente" mostram que os “sistemas de vigilância e monitoramento estão funcionando”. “Não há evidências, por enquanto, de que o vírus tenha atingido outras pessoas. Ou seja, o vírus não circula no Brasil”, disse Temporão. Temporão afirmou ainda que a situação está sob controle, pelo fato de nenhum caso ter sido até então contraído em território brasileiro. "Desde o alerta da OMS, feito no dia 25 de abril, o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, vem mantendo total transparência sobre o assunto", declarou. Ele lembrou que na quarta (6), o país recebeu os kits que permitem detectar se o paciente tem ou não o vírus H1N1. Segundo ele, os três laboratórios referência do Brasil haviam pedido prazo de 72 horas para confirmar possíveis casos. No entanto, "como tiveram tempo para fazer todos os preparativos de forma antecipada, os primeiros resultados saíram mais rapidos que o previstos".

Segundo o Ministério da Saúde, dos 24 suspeitos suspeitos anunciados nesta quinta-feira, quatro foram confirmados, cinco descartados e outros 15 continuam sendo investigados –os resultados devem ser anunciados nesta sexta. O ministério já havia descartado 110 notificações como possíveis casos de influenza A – 93, suspeitos ou monitorados, deram negativo em testes de laboratório. Outros casos foram descartados sem a necessidade de exames.

Fonte: Portal G1

quarta-feira, 6 de maio de 2009

STF discute obrigação estatal de fornecer medicamentos fora da lista do SUS

A audiência pública que acontece no Supremo Tribunal Federal (STF) para reunir informações sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu na manhã de hoje (6) contribuição de três entidades que representam pacientes beneficiários do sistema. Uma delas foi a Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos (Anapar) fundada em 2006 e representada pelo médico e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Valderilio Feijó Azevedo.
A entidade apóia políticas de acesso e promoção de saúde de pacientes reumáticos. Segundo o doutor Azevedo, dados estimam que existem entre 25 e 30 milhões de pacientes no Brasil que sofrem de enfermidades reumáticas, sendo mais de 100 doenças incluídas nesse grupo.
Os portadores dessas doenças que dependem do SUS demoram de seis a sete meses para conseguir uma consulta o que prejudica o tratamento, uma vez que o diagnóstico precoce é fundamental para os casos. Além disso, o acesso aos remédios relacionados à doença são decisivos no tratamento. Em sua exposição, ele mostrou exemplos de pacientes prejudicados por causa do tempo perdido para o diagnóstico e, consequentemente, para o tratamento da doença.
Também falou em nome de pacientes a doutora Heloísa Machado de Almeida, representante da Organização Não-Governamental (ONG) Conectas Direitos Humanos. Ela questionou o motivo dos altos preços cobrados por medicamentos especiais e o impacto que a proteção à propriedade intelectual traz para o acesso a medicamentos. A proteção de patente de medicamentos ocorre no Brasil desde 1996 com a edição da Lei 9279/96 – Lei de Propriedade Industrial – e, de acordo com Heloísa, “o sistema de proteção a propriedade intelectual é contrário ao princípio da livre concorrência, pois autoriza o privilégio da exploração em monopólio em oposição a terceiros”.
Heloísa explicou que assim que a patente expira, o preço cai vertiginosamente e, portanto, enquanto vige a patente o medicamento é mais caro. Exemplos apresentados por ela mostram que a entrada de concorrentes genéricos no sistema reduz o preço em até 99% em alguns casos. “A proteção intelectual impacta o preço do medicamento e o preço do medicamento impacta o seu acesso”, afirmou.
A representante da ONG citou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) em que o STF deverá se manifestar sobre a legalidade das patentes “pipeline”. A ação foi ajuizada pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, que questiona os dispositivos da Lei de Propriedade Intelectual em relação ao mecanismo que visa conceder patente a produtos que não eram patenteáveis antes da lei de 1996 e que já estavam no domínio público brasileiro. A ADI é relatada pela ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha e será julgada pelo Plenário do Tribunal diretamente no mérito.
Na opinião de Heloísa, “o Judiciário ativo, independente e transparente, uma vez desafiado a pronunciar-se sobre essas questões não deve se furtar a fazer valer a Constituição para todos e para cada um, impondo aos gestores públicos o dever ou ao menos o constrangimento e o desafio de analisar o tema do acesso a medicamentos em sua completude, adotando não só políticas de saúde, mas políticas industriais e econômicas que façam dos direitos sociais algo mais que um mero enunciado ou promessa constitucional inconsequente”.
Em seguida, falou o presidente da Associação Brasileira de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar (Abraf), Paulo Menezes. Ele trouxe informações sobre a hipertensão pulmonar que ocorre nas artérias dos pulmões e de acordo com ele, é a que merece maior preocupação. Este tipo de hipertensão é diferente da hipertensão sistêmica, que é mais comum e afeta as artérias do coração, mas é de fácil diagnóstico e tratamento relativamente simples mediante alimentação adequada e medicamento barato. Segundo Paulo Menezes, “lamentavelmente os medicamentos não estão na lista do SUS e só são conseguidos graças ao Poder Judiciário que compele o estado a cumprir o seu dever constitucional e ético de garantir a vida de seus concidadãos”.
Ele mostrou preocupação quanto à possibilidade de o STF limitar o dever do Estado de fornecer os medicamentos listados em portaria do Governo, pois a consequência seria que os responsáveis pela área de saúde nos estados, sob a alegação de não ter recursos, suspendessem o fornecimento “decretando a morte” de milhares de pessoas sob o argumento de estar cumprindo decisão do Supremo.
Ao finalizar, disse que pede a Deus que ilumine os ministros no momento que forem tomar decisão de tal importância. Para ele, a decisão dos ministros poderá assegurar a vida, mas também poderá decretar a morte de inúmeras pessoas. Em contrapartida, se disse esperançoso e convicto de que a decisão do Supremo será “pautado pelo mais profundo sentimento de justiça e irá assegurar o direito de recorrer a vida judicial, onde ainda e felizmente pode-se encontrar uma análise isenta para o seu desesperado pleito de obter a medicação que lhes assegure o direito à vida e para o qual, lamentavelmente, a burocracia governamental é insensível”.
Fonte: site do STF

terça-feira, 5 de maio de 2009

Vaga para médico - contratação imediata

O município de Rio Negrinho (SC) está a procura de um(a) médico(a) para a ESF, no Distrito de Volta Grande, para 40 horas.
Vencimento de R$7.261.23 + Gratificação de 1.815,30 + Interiorização 1.089,18
Salário bruto R$ 10.165,71 (líquido R$ 9.300,00).
Contratação imediata, pode ser recém formado.
Contato: Fone (047) 3644- 7256, falar com Ângela ou Fabiana.

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negrinho

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Autismo

Definição
O Autismo é considerado como um transtorno global do neurodesenvolvimento que compromete a criança em múltiplos aspectos do seu comportamento e de suas habilidades cognitivas, cujas características principais incluem:
a- dificuldades na sociabilidade;
b- atraso no desenvolvimento da linguagem;
c- comportamentos compulsivos ou ritualísticos.
Estes comportamentos genericamente descritos podem expressar-se com diversos matizes, com maior ou menor intensidade, e vão compor as características clínicas que são peculiares de cada caso, constituindo o que atualmente se considera o “Espectro Autista”. Esta nova postura conceitual tem permitido a identificação de casos sutis nos quais as características descritas estão mais discretamente alteradas. Dentro desse contexto, a determinação do diagnóstico exige a atenção de profissionais experientes. A difusão de informações mais detalhadas para os pais sobre como se processam aqueles aspectos do desenvolvimento e sinalizando possíveis desvios, permitirá sensibilizá-los na observação de seus filhos, podendo assim buscar os recursos adequados para corrigi-los.

Características
O termo “autismo” corresponde à tendência do individuo isolar-se, distanciar-se da relação com o outro, sendo esta a característica mais destacada nos sintomas.A idade de início do quadro autista é variada; em geral ocorre nos primeiros dois anos da criança; mas pode ser observada precocemente, já no 2º semestre de vida, expressando-se por irritabilidade, choro, dificuldades alimentares e uma peculiar fugacidade na relação pelo olhar, sendo o contato visual ocasional e pouco persistente, sem conteúdo afetivo.Nos meses que se seguem esta dificuldade na interação com o outro vai se tornando mais evidente; a criança anda pela casa, mostra interesse limitado por alguns objetos, fixa-se por pouco tempo numa atividade, logo busca outra, sem estabelecer uma relação funcional com os brinquedos. Com estes realiza muitas vezes movimentos repetitivos, de vai e vem por exemplo com carrinhos, ou de produção sonora. Não brinca com as outras crianças ou mesmo com familiares, prefere ficar só, em silêncio, às vezes deitado e com o olhar vagando sem finalidade. Uma brincadeira comumente observada e repetida é a de enfileirar ou empilhar pequenos objetos (tampinhas, cubinhos).
A intolerância à frustração é notória. Desencadeiam-se birras enormes se contrariadas, jogando-se ao chão, esperneando e chorando compulsivamente. A linguagem desenvolve-se precariamente, observando-se desde mutismo acentuado, sem emissão de qualquer som, emissão de sons sem constituir palavras ou até uma forma de expressão particular e mais extensa, sem conteúdo aparente com característica de jargão. O desempenho da fala costuma ser restrito em idades nas quais seria esperado que tivesse uma produção maior e melhor elaborada, ao mesmo tempo, o volume, fluência, o ritmo e a entonação da fala estão alterados. O uso social, pragmático da linguagem estabelece-se de modo restrito, não sendo capaz de iniciar ou sustentar uma conversação.
A compreensão também se mostra prejudicada, não atendendo ao que é solicitado, parecendo não estar ouvindo, levando os familiares à consulta com a finalidade de realizar testes para a audição cujos resultados são normais. Com freqüência, os pais recorrem a tratamentos na área da linguagem, buscando contornar essa dificuldade, porém com progressos limitados. Poderão ser observados movimentos estereotipados como bater a cabeça, rodar em torno de si ou rolar no chão ou mesmo ficar balançando algum objeto ou as próprias mãos (chamado “flapping”). Os interesses são escassos; mostra preferência por atividades rotineiras, repetitivas, seguindo precisamente os detalhes já conhecidos e aborrecendo-se com as mudanças.

Incidência
A incidência tem sido reportada com índices variados, possivelmente decorrente dos critérios diagnósticos utilizados. A progressiva disseminação conceitual do espectro autista certamente tem influência nestes índices. Embora as cifras dos Transtornos Globais do Desenvolvimento (DSM-IV) indiquem que há de 4 a 5:10.000 indivíduos da população, os números mais recentes dão conta de uma incidência maior em torno de 9 a 14:10.000 considerando-se o espectro autista.

Causa
Os fatores psicogênicos (de origem psíquica) , genéticos e os orgânicos têm sido indicados como determinantes dos distúrbios autísticos. Os fatores psicogênicos destacam a importância da dinâmica familiar desde os momentos iniciais do desenvolvimento infantil, enfatizando a importância das vivências emocionais precoces na estruturação do psiquismo, inclusive no período pré-natal. A maior ocorrência em gêmeos monozigóticos traz um argumento ponderável em favor da participação genética. Entretanto podem ser observadas, com alguma freqüência, dificuldades emocionais severas entre os familiares de gêmeos, ocorrendo uma superposição do fator ambiental e genético. Ou seja, é possível que geneticamente algumas crianças nasçam com maior predisposição para desenvolver o comportamento autístico e que as condições do ambiente, determinadas pela dinâmica familiar em que estarão inseridas, favorecerá ou não o aparecimento daquele comportamento.
A Neurociência, com seus recursos de alta tecnologia, tem possibilitado atualmente investigar as crianças autistas com maior profundidade, buscando evidênciar alterações estruturais por meio da neuroimagem, bem como os progressos no conhecimento neurobiológico e a melhor compreensão da circuitação cerebral e da neuroquímica têm participado dos estudos para o esclarecimento dos aspectos causais das manifestações autistas. Em alguns casos verificamos a ocorrência de manifestações autistas associadas a anormalidades orgânicas decorrentes de complicações perinatais, como distúrbios metabólicos, traumáticos e infeciosos. A relação de causa e efeito necessita ser estabelecida cuidadosamente, evitando-se conclusões precipitadas.
O Autismo poderá manifestar-se acompanhando o desenvolvimento de alguns quadros sindrômicos sem que haja uma especificidade para tal, como a Síndrome do X-Frágil, Síndrome de Down, Esclerose Tuberosa, Síndrome Alcoólico-Fetal, Erros Inatos Metabólicos, ou manifestar-se em associação com comprometimento sensorial importante como nas deficiências visuais ou auditivas, isoladas ou conjuntas. Na Síndrome de Asperger, incluída nos Transtornos Globais do Desenvolvimento (DSM-IV), observa-se o comportamento autista associado a um melhor desempenho cognitivo e da linguagem. Entretanto, ficam evidentes as dificuldades no uso pragmático da linguagem e a competência interacional.

Prevenção
A orientação profilática para evitar a ocorrência de doenças genéticas é a realização de aconselhamento genético consistente quando houver familiares portadores deste tipo de problema, tanto para as síndromes malformativas como para as doenças metabólicas e degenerativas. As agressões orgânicas ao sistema nervoso vêm sendo prevenidas pela melhora do atendimento e pelos avanços tecnológicos postos em prática nas maternidades no período perinatal. Finalmente, seria de grande valor aos casais que planejam ter um bebê, que conhecessem como se dá o seu desenvolvimento, principalmente a aquisição cognitivo-emocional e saber a importância dos relacionamentos precoces com a criança. Mais especialmente, deverão ser alertados para o significado das relações do bebê com os seus primeiros cuidadores que são mãe e pai, para que se viabilize uma base estrutural neurobiológica consistente, que garanta suas aquisições futuras, mais especificamente do seu desenvolvimento emocional.

Tratamento
O tratamento implica em indicações de psicoterapias individuais psicanalíticas ou cognitivo-comportamentais com profissionais experientes. Deverá também ser encaminhada para atendimento fonoaudiológico, objetivando o desenvolvimento da linguagem, buscando neste espaço sempre o desenvolvimento interacional. Com o mesmo objetivo deverá freqüentar escola adequada, com classes de poucos alunos para que possa ter atenção individualizada, sendo os professores devidamente orientados pela equipe profissional especializada que auxiliará no planejamento das estratégias cotidianas da criança autista.
Algumas destas crianças beneficiam-se de medicamentos com a finalidade de auxiliar no controle das alterações comportamentais, melhorar sua disponibilidade de interesse e atenção e reduzir as estereotipias. Esta orientação deverá ser realizada por médico neurologista ou psiquiatra experiente, habituado a lidar com crianças que se apresentam dentro do espectro autista.
De fundamental importância é o trabalho de orientação e esclarecimento constante dos pais - cuja participação no processo de integração e remodelamento comportamental é essencial. Nestas circunstâncias, a Terapia de Casal ou de Família estará indicada, contribuindo para ancorar as ansiedades familiares e favorecendo a participação mais efetiva dos pais.

Prognóstico
O prognóstico é sempre reservado e depende de algumas variáveis. Quanto mais precoce o diagnóstico e melhor as condições de interação da criança, melhores serão as perspectivas. Ou seja, o diagnóstico realizado em torno dos 2 anos, acompanhado da presença de atitudes interacionais da criança são sinalizadores da possibilidade de melhor recuperação, podendo chegar a integrar-se numa comunidade de crianças normais futuramente.

Referências bibliográficas
- American Psychiatric Association. Diagnostic and Stastistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV). 4rd ed. Washington, DC. The Association, 1991.
- Gadia A & Tuchman – Autismo. In: Diament A & Cypel S (ed) . Neurologia Infantil. São Paulo, Editora Atheneu, 2005.
- Rapin I – Autistic children: diagnosis and clinical features. Pediatrics 87:751,1991.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

1º de Maio

A História do Dia do Trabalho vem de 1886, na cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio daquele ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho. Entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia, eclodiu uma grande greve geral dos trabalhadores nos Estados Unidos.
Dois dias após, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta, provocando outros enfrentamentos. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze manifestantes e dezenas de pessoas feridas.
Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, reunida em Paris no dia 20 de junho de 1889, instituiu o Dia Mundial do Trabalho, a ser comemorado em 1º de maio de cada ano.
No Brasil a data é comemorada desde setembro de 1925, quando a data se tornou oficial, por decreto do presidente Artur Bernardes.
Fonte: aderbalmachado.com.br