"Quereis ser médico, meu filho? Esta é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?"

- Esculápio -

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Vagas para médico da ESF

Repassando e-mail recebido da Univali, com o seguinte teor:


Olá, gostaria de solicitar se possivel, enviar este email aos médicos,
tenho 2 vagas para PSF, no Municipio de Flor da Serra do Sul, Estado do
Paraná.
Havendo interesse pode enviar por email ou telefone que retornarei ou
pelos telefones (46) 35651189, 35651414, 84028502
Atenciosamente

Margarete.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Curso: Cuidados Paliativos







O Cremesc realizará no dia 19 de março o “Curso Intensivo Sobre Cuidados Paliativos”.
Professores com ampla experiência na área vão abordar, de forma prática, os temas:
- Comunicação na área médica;
- Terminalidade da vida;
- Terminalidade nos diferentes cenários;
- Cuidados paliativos.

Já estão confirmadas as presenças das professoras Cláudia Burlá (médica geriatra  e paliativista) e Lígia Py (psicóloga especializada na área).
Atenção: estão disponíveis somente 30 vagas que serão preenchidas por ordem de inscrição para médicos inscritos no CREMESC e quites com a Tesouraria. 

Local: Sede do CREMESC - Av. Rio Branco, 533, 6º andar - Centro - Florianópolis
Horário: Manhã - 9h às 13h;  e tarde - das 14h às 17 h.

Inscrições somente pelo e-mail: rosane@cremesc.org.br 

Origem da palavra “Musa”

As musas são entidades mitólogicas a que são atribuidas capacidade de inspirar a criação artística ou científica; na Grécia, eram as nove filhas de Mnemosine e Zeus. Musa, no singular, é a figura feminina real ou imaginária que inspira a criação. O correspondente masculino seria o fauno, todavia este ser não tem exatamente a mesma capacidade inspiradora na mitologia. O templo das musas era o Museion, termo que deu origem à palavra museu, nas diversas línguas indo-européias, como local de cultivo e preservação das artes e ciências.
Após a vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano, conhecidos como titãs, foi solicitado a Zeus que se criassem divindades capazes de cantar a vitória e perpetuar a glória dos Olímpicos. Zeus então partilhou o leito com Mnemósine, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas e, um ano depois, Mnemósine deu à luz nove filhas em um lugar próximo ao monte Olimpo. Criou-as ali o caçador Croto, que depois da morte foi transportado, pelo céu, até a constelação de Sagitário. As musas cantavam o presente, o passado e o futuro, acompanhados pela lira de Apolo, para deleite das divindades do panteão. Eram, originalmente, ninfas dos rios e lagos. Seu culto era originário da Trácia ou em Pieria, região a leste do Olimpo, de cujas encostas escarpadas desciam vários córregos produzindo sons que sugeriam uma música natural, levando a crer que a montanha era habitada por deusas amantes da música. Nos primórdios, eram apenas deusas da música, formando um maravilhoso coro feminino. Posteriormente, suas funções e atributos se diversificaram.
As nove musas são:
  • Calíope (bela voz), a primeira entre as irmãs, era a musa da eloqüência.
  • Clio (a que confere fama) era a musa da História.
  • Érato (a que dá júbilo) era a musa da poesia lírica.
  • Tália (a festiva) era a musa da comédia.
  • Melpômene (a cantora) era a musa da tragédia.
  • Terpsícore (a que adora dançar) era a musa da dança.
  • Euterpe (a que desperta desejo) era a musa do verso erótico.
  • Polímnia (a de muitos hinos) era a musa dos hinos sagrados e da narração de histórias.
  • Urânia (celeste) era a musa da astronomia

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Álcool mata mais que Aids, tuberculose e violência, diz OMS

O álcool causa quase 4% das mortes no mundo todo, mais do que a Aids, a tuberculose e a violência, alertou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta sexta-feira. O aumento da renda tem provocado o consumo excessivo em países populosos da África e da Ásia, incluindo Índia e África do Sul. Além disso, beber em excesso é um problema em muitos países desenvolvidos, informou a agência das Nações Unidas.
No entanto, as políticas de controle do álcool são fracas e ainda não são prioridade para a maioria dos governos, apesar do impacto que o hábito causa na sociedade: acidentes de carro, violência, doenças, abandono de crianças e ausência no trabalho, de acordo com o relatório. Cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente por causas relacionadas ao álcool, disse a OMS em seu "Relatório Global da Situação sobre Álcool e Saúde".
"O uso prejudicial do álcool é especialmente fatal em grupos etários mais jovens e beber é o principal fator de risco de morte no mundo entre homens de 15 a 59 anos", afirma o relatório. Na Rússia e na CEI (Comunidade dos Estados Independentes), uma em cada cinco mortes ocorre devido ao consumo prejudicial, a taxa mais elevada do planeta. A bebedeira, que muitas vezes leva a um comportamento de risco, agora é prevalente no Brasil, Cazaquistão, México, Rússia, África do Sul e na Ucrânia, e está aumentando entre outras populações, segundo a OMS.
"Mundialmente, cerca de 11% dos consumidores de álcool bebem bastante em ocasiões semanais; os homens superam as mulheres em quatro a cada uma. Eles praticam constantemente um consumo de risco em níveis muito mais elevados do que as mulheres em todas as regiões", disse o relatório. Em maio passado, ministros da Saúde dos 193 países-membros da OMS concordaram em tentar conter o consumo excessivo de álcool e de outras formas crescentes do uso excessivo por meio de altos impostos sobre bebidas alcoólicas e restrições mais rígidas de comercialização.
Fonte: Agência Reuters e Folha de S. Paulo

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Estudo do Ipea aponta falta de médicos como o principal problema da saúde pública no Brasil

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a falta de médicos é o principal problema do Sistema único de Saúde (SUS). A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira, revela a percepção da população sobre os serviços prestados pelo SUS. Foram ouvidas 2.773 pessoas de todas as regiões do país entre os dias 3 e 19 de novembro do ano passado.
O estudo aponta que 57,9% dos entrevistados que usaram ou acompanharam familiares para atendimento no sistema público de saúde nos 12 meses anteriores à pesquisa indicaram a falta de médicos como o problema mais grave do SUS. Já entre as pessoas que não utilizam o sistema público, 58,8% apontaram a falta de médicos como principal deficiência. A demora no atendimento ficou em segundo lugar, indicada como principal problema por 35,9% dos usuários do SUS, contra 32,8% para quem não utiliza o serviço. A terceira maior deficiência mostrada pelo Ipea foi a demora para conseguir uma consulta com especialista; apontada por 34,9% dos que utilizaram ou acompanharam familiares e por 28,9% dos que não são usuários do SUS.
A falta de médicos e a demora no atendimento também são reclamações constantes de usuários do SUS em Santa Catarina.Na Grande Florianópolis, as filas para atendimento são frequentes no setor de emergência do Hospital Regional de São José, um dos maiores hospitais públicos de Santa Catarina. Com o pé engessado por conta de um acidente de moto, a vendedora Ariane Lavarda, de 20 anos, esperava havia 3 horas pela consulta de retorno com um ortopedista.
— Na primeira consulta foi difícil, cheguei no hospital às 15 horas e só fui atendida pelo ortopedista às 23 horas. É muita gente para pouco médico, toda hora eu vou ali no balcão perguntar se falta muito para ser atendida, eles me disseram que só tinha um ortopedista, agora há pouco é que chegou mais um — reclamou.
O casal Gleizer Priscila dos Prazeres, 24 anos, e Flávio Moura Filho, 29 anos, estava havia três horas na emergência do Hospital Regional esperando por atendimento, na tarde de ontem. Flávio queixava-se de dores no corpo e dificuldades para respirar. Impacientes, eles contam que já estão acostumados com a demora no atendimento.
— Quando vamos ao posto de saúde de Forquilhinhas, onde moramos, eles dizem que não tem médico, por isso viemos para cá. E aqui é a mesma história de sempre, ficamos horas esperando — disse Gleizer.
A auxiliar de produção conta que há alguns dias procurou a emergência do hospital pois estava com dores no útero por conta de um aborto sofrido havia um mês.
— Cheguei aqui às 8 horas e só fui atendida às 18 horas. A gente que depende do SUS é muito maltratado, é um descaso com a população— desabafou Gleizer.
De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Médicos (ACM), Genoir Simoni, o maior entrave para a saúde pública no Brasil é a má distribuição dos médicos. Um levantamento feito no ano passado por entidades médicas nacionais e estaduais aponta que a natalidade médica no país (quantidade de médicos que se formam) foi de 27% na última década, enquanto o crescimento populacional foi de apenas 12% no mesmo período.
— Não há falta de médicos em si, o problema é a má distribuição dos profissionais. — afirmou Simoni.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a existência de um médico para cada mil habitantes. A média nacional é de um médico para 578 pessoas, de acordo com o levantamento feito pelo CFM em maio de 2010. Já em Santa Catarina, essa proporção chega a 300 habitantes por médico, na região da capital, e uma média de 700 habitantes por médico em alguns municípios do interior do estado. Entretanto, embora as médias nacional e estadual sejam superiores ao que indica a OMS, o serviço público apresenta carência de profissionais em diversas especialidades.
— A falta de médicos no SUS ocorre devido aos salários baixos, falta de atrativos, falta de concursos públicos e más condições de trabalho — afirma o presidente da ACM.
Para ele, o governo deveria adotar políticas de saúde para a interiorização do trabalho médico, além de criar um plano de carreira para os profissionais do Estado.
Ingrid dos Santos - Diário Catarinense

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ambulância transportando repolhos causa polêmica em hospital no norte de Santa Catarina

A administradora do Hospital Municipal Santo Antônio, em Itaiópolis, no Planalto Norte de Santa Catarina, Maria Salete Lewandowski, foi exonerada nesta terça-feira do cargo. O motivo é inusitado: repolhos usados na alimentação de pacientes foram transportados dentro de uma ambulância.
O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Malat, considerou o caso inadmissível. Ela deixa a direção do hospital, mas permanece como funcionária da Secretaria de Saúde por ser concursada. O que gerou indignação foi o fato de os repolhos estarem no chão, sem qualquer embalagem de proteção, em meio a macas e equipamentos, no espaço onde ficam os doentes. A preocupação é com o grande risco de contaminação.
O hospital já havia sido alvo de outra polêmica no ano passado. Em dezembro, um jardineiro da unidade foi flagrado aplicando exames de eletrocardiograma em pacientes.
Jornal A Notícia

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

OMS diz que 12 países tiveram casos de narcolepsia após vacina da gripe A

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira que pelo menos 12 países registraram casos de narcolepsia (condição neurológica caracterizada por episódios irresistíveis de sono) em crianças e adolescentes que foram vacinados contra a gripe A. Segundo o comitê consultivo mundial da segurança de vacinas, os registros foram feitos "desde agosto do 2010, e após maciças vacinações contra o vírus da gripe H1N1 em 2009".
A porta-voz da OMS, Alison Brunier, não soube informar, em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, quais são os países que detectaram os casos do transtorno de sono, nem pôde confirmar se essa informação é ou não de domínio público. O comitê assinalou que é preciso "investigar mais profundamente" para determinar a relação exata entre os casos de narcolepsia e a vacinação contra a gripe, seja com a vacina Pandemrix ou com vacinas de outros fabricantes. Por isso, ainda não foi decidido retirar a vacina do mercado.
De acordo com a OMS, os países devem continuar aplicando a vacina contra o vírus. "O risco de contrair a gripe frente à possibilidade de sofrer narcolepsia mostra que é melhor seguir imunizando", disse Alison. 
Para realizar a pesquisa sobre as possíveis complicações da vacina, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) faz estudos epidemiológicos sobre a relação entre a narcolepsia e as vacinas contra a gripe H1N1. "Queremos esclarecer se existe um aumento do risco de narcolepsia, que atualmente parece estar restringida aos meses que seguiram a vacinação, idade e país", assinala o comunicado do Comitê.
Na semana passada, a OMS anunciou que averiguava um aumento de casos de narcolepsia na Finlândia, que poderia ter relação com a vacina Pandemrix, já que todos os afetados pareciam ter sido imunizados com o mesmo produto. Alison disse que apesar de quase todos as pessoas atingidas pelo transtorno do sono terem sido vacinados com Pandemrix, não se exclui a possibilidade de outros pacientes atingidos terem sido imunizados com vacinas de outra marca.
Fonte: agência Efe

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mulher fumante tem mais chance de adquirir transtorno mental

Mulheres fumantes têm um risco maior de sofrer de Transtorno Mental Comum (TMC), em relação às não fumantes, assim como mulheres que não fumam que sofrem de TMC também têm mais chances de adquirir o hábito de fumar. O TMC é um transtorno causado por uma ruptura do funcionamento normal das funções neurológicas, tendo como sintomas, por exemplo, o esquecimento e a dificuldade de concentração. Mas no caso do universo masculino, não é possível encontrar essa associação entre Tabagismo e TMC. Segundo a psicóloga e mestre em Saúde Pública Danuta Medeiros, que estudou o assunto em sua pesquisa de mestrado, perceber essa “singularidade de gênero” é um grande passo para que programas de cessação do tabagismo sejam melhor sucedidos.
— Já que temos a constatação dessa diferença, podemos pensar em fazer as campanhas de maneira mais direcionada, clara, e efetiva — afirma a pesquisadora.
Em seu estudo chamado Tabagismo e Transtorno Mental Comum na população de São Paulo – SP: um estudo a partir do Inquérito de saúde no município de São Paulo (ISA-CAPITAL), realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e orientado pelo professor Chester Luiz Galvão César, Danuta aponta que, apenas tratando-se das mulheres é possível relacionar o Tabagismo ao TMC. Segundo o trabalho, os sintomas do TMC são muito parecidos com os da abstinência ao cigarro de nicotina.
— O TMC é um transtorno mental de difícil diagnóstico, uma vez que apresenta sintomas corriqueiros, que passam despercebidos no dia a dia. Por conta disso, os sintomas do TMC podem até ser confundidos com os sintomas causados pela abstinência do fumo em tabagistas. Irritabilidade, ansiedade, insônia, e queixas de dor de cabeça, são alguns deles — explica Danuta.
Essas constatações foram obtidas por meio da análise de cerca de 3.350 entrevistas, com homens e mulheres de 16 anos ou mais, contidas no Inquérito de Saúde do Município de São Paulo realizado em 2003, chamado ISA-CAPITAL 2003, que envolve uma avaliação feita por profissionais de saúde baseada nas respostas das pessoas a um questionário domiciliar. De acordo com o trabalho, somente após a década de 1960 as pesquisas relacionadas ao tema ‘tabagismo’ começaram a associá-lo a outras doenças, principalmente por causa do “império da publicidade do Tabaco”, que perdurou até além dessa época. Os estudos da psicóloga relevam a importância dessa visão ‘pós anos 1960’, alertando para um cuidado ainda maior nos diagnósticos.
— Muitas vezes os sintomas do TMC ou do tabagismo são vistos como “frescura” pelo senso comum, não sendo devidamente tratados — aponta Danuta.
Tratando-se do universo masculino, a psicóloga não encontrou pontos de associação entre o tabagismo e o TMC. A autora explica, por exemplo, que o homem geralmente começa a fumar por outras questões não tão relacionadas com seu perfil emocional, diferentemente das mulheres.
— A faixa etária e a não prática de atividades físicas foram fatores que aparecem para os homens como associados ao Tabagismo. Por exemplo, até os 60 anos, com o aumento da idade, há maiores tendências de os homens começarem a fumar — exemplifica a pesquisadora.
Enquanto isso, aquela velha história “fumo para acalmar” apresentou-se como um dos principais fatores que fazem com que as mulheres se tornem fumantes, ou seja, “intimamente ligados com a depressão ou a ansiedade, o que podem ser também sintomas de TMC”, como revela o estudo. A partir dessa percepção, a psicóloga destaca o quanto é importante conhecer o perfil psicológico de uma pessoa que deseja parar de fumar, antes de diagnosticá-la e tratá-la.
— A presença dos psicólogos é crucial, principalmente no momento da busca e encaminhamento por e para um tratamento. Eles podem auxiliar os outros profissionais da saúde no reconhecimento não apenas da causa do tabagismo, como da dificuldade da pessoa em abandonar o fumo — afirma Danuta.
O estudo aponta que há maior prevalência do tabagismo em homens, e isso está relacionado à própria história do consumo cigarro de nicotina, que intensificou-se nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial. Além disso, Danuta constatou que a religião também é um fator que pode influenciar no consumo. A pesquisa revela, por exemplo, que das religiões mais conhecidas e seguidas no Brasil, no meio evangélico há a menor prevalência de tabagistas e a maior prevalência de pessoas que nunca experimentaram o cigarro. Isso mostra que pessoas que têm algum tipo de religião e seguem suas normas, geralmente fumam menos.
A pesquisa mostrou também que, com relação ao TMC, as mulheres são as que mais apresentam o transtorno, “provavelmente por serem mais queixosas ou ainda darem maior atenção a sua saúde mental”, sugere Danuta. Além disso, outra conclusão das análises é que a escolaridade pode diminuir a chance de TMC, assim como a prática de atividades físicas. A psicóloga afirma ainda que o alcoolismo também pode ter uma preocupante relação com o transtorno.
Fonte: Agência USP de notícias

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Leptospirose: Nota técnica






A Diretoria de Vigilância Epidemiológica/SES emitiu Nota Técnica Nº. 001/2011/DIVE/SES que orienta sobre conduta frente aos casos suspeitos de leptospirose. A nota foi elaborada considerando a ocorrência de casos da doença durante todo período, principalmente no 1º semestre do ano em Santa Catarina, bem como devido à ocorrência de enxurradas e alagamentos em alguns municípios do estado.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

IV Fórum de Ética Médica do CREMESC

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina, realizará nos dias 11 e 12 de março de 2011 o “IV Fórum de Ética Médica do CREMESC”.
O evento é voltado à discussão de temas atuais da ética médica, oportunizando a trocar idéias entre os profissionais e o Conselho. O fórum será realizado no Centro de Eventos da Associação Catarinense de Medicina, em Florianópolis.
A seguir, conheça alguns dos temas que estarão em debate.
 
Programação preliminar
 
- Publicidade na Medicina.
- Células tronco: aspectos éticos.
- Autonomia: conceitos atuais.
- Fiscalização do CREMESC: como evitar problemas.
- Órteses e próteses: a norma ética
- Problemas éticos no consultório: retorno, distribuição de consultas particulares x convênios, atrasos.
- Gestão no atendimento à saúde: terceirização  x SUS.
- Responsabilidade solidária: o trabalho em equipe, em clínicas e hospitais.
- Judicialização da saúde: situação atual.
- Temas sugeridos pelos médicos
 
Local: Centro de Eventos da ACM - Rod. SC 401, nº 3854 - Florianópolis
 
Informações e inscrições: (48) 3952-5000 / forumdeetica@cremesc.org.br

CFM fixa norma para consulta médica






O Conselho Federal de Medicina publicou a Resolução CFM nº 1.958 que estabelece que é prerrogativa do médico fixar prazos para retorno de consulta.

De acordo com a norma, a consulta é constituída por anamnese (entrevista sobre o histórico do paciente e, se for o caso, da doença), exame físico, elaboração de hipóteses ou conclusões diagnósticas, solicitação de exames complementares (quando necessário) e prescrição terapêutica.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Atena

Atena (no grego ático: Αθηνά, transl. Athēnā ou Aθηναία, Athēnaia), também conhecida como Palas Atena (Παλλάς Αθηνά) é, na mitologia grega, a deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da estratégia, das artes, da justiça e da habilidade. Uma das principais divindades do panteão grego e um dos doze deuses olímpicos, Atena recebeu culto em toda a Grécia Antiga e em toda a sua área de influência, desde as colônias gregas da Ásia Menor até as da Península Ibérica e norte da África. Sua presença é atestada até nas proximidades da Índia. Por isso seu culto assumiu muitas formas, além de sua figura ter sido sincretizada com várias outras divindades das regiões em torno do Mediterrâneo, ampliando a variedade das formas de culto.
A versão mais corrente de seu mito a dá como filha partenogênica de Zeus, nascendo de sua cabeça plenamente armada. Jamais se casou ou tomou amantes, mantendo uma virgindade perpétua. Era imbatível na guerra, nem mesmo Ares lhe fazia páreo. Foi padroeira de várias cidades mas se tornou mais conhecida como a protetora de Atenas e de toda a Ática. Também protegeu vários heróis e outras figuras míticas, aparecendo em uma grande quantidade de episódios da mitologia. Foi uma das deusas mais representadas na arte grega e sua simbologia exerceu profunda influência sobre o pensamento grego, em especial nos conceitos relativos à justiça, à sabedoria e à função civilizadora da cultura e das artes, cujos reflexos são perceptíveis até nos dias de hoje em todo o ocidente. Sua imagem sofreu várias transformações ao longo dos séculos, incorporando novos atributos, interagindo com novos contextos e influenciando outras figuras simbólicas.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Projeto Rondon - Operação Carajás (32) - The End

O Projeto Rondon, para nós, chegou ao fim. Durante quinze dias, quatro professores e dezesseis acadêmicos de duas universidades – UNIVALI, de Itajaí, Santa Catarina e FUMEC, de Belo Horizonte, Minas Gerais – estiveram no município de Curionópolis desenvolvendo trabalhos de cunho educativo e social. O objetivo principal do Rondon, que é o de formar agentes multiplicadores do conhecimento, foi plenamente alcançado.
Durante estas duas semanas, as duas universidades, juntas, produziram 91 atividades, divididas entre oficinas, palestras, capacitações e mesas-redondas na área da educação, saúde e cidadania, além de projetos de saneamento, meio-ambiente e sustentabilidade. No total, estas atividades atenderam um público estimado em mais de 2.000 pessoas, que hoje estão habilitadas a repassar o conhecimento adquirido à comunidade local.
O Projeto Rondon é uma parceria entre o poder executivo federal, coordenado pelo Ministério da Defesa, o poder municipal, representado pelas prefeituras, e as instituições de ensino superior, que enviam seus alunos e professores para o trabalho de campo. Não se trata de serviço assistencial, mas sim de educação para agentes multiplicadores, de modo a frutificar a semente plantada pelo projeto. Ressalte-se que todo o trabalho desenvolvido é voluntário, não recebendo alunos ou professores qualquer valor monetário por ele.
Nem banho frio, nem dormir no chão em colchonetes, nem falta de condições sanitárias, nem alimentação fora do contexto habitual. Nada abalou o moral e a vontade dos rondonistas que aqui estiveram. O desejo de ensinar e contribuir para o conhecimento da comunidade foi maior que qualquer adversidade enfrentada. É bem verdade que poderíamos ter contado com uma participação mais entusiasmada dos membros do executivo municipal, pois a ausência de uma liderança forte e efetiva trouxe alguns transtornos que precisaram ser sanados já com os trabalhos em andamento. Nada que tirasse o brilho e o êxito da operação por parte dos rondonistas.
A acadêmica Lígia, de fonoaudiologia, resumiu assim o Rondon em Curionópolis: “Uma experiência inesquecível. Viver com novas culturas, confrontar e deparar-se com grandes lições de vida. Isso sim é sentir uma realidade, é ter um curso intensivo de Brasil”. Já para Sheila, do curso de enfermagem, o Rondon “foi uma oportunidade de aprendizado única, uma lição de vida que nos leva a refletir a grande diversidade e desigualdade que existe no nosso país, e a satisfação de poder estar ajudando ao outro com um pequeno gesto é muito gratificante”.
Um ponto fundamental a ser destacado foi a grande participação popular, apesar de relativamente pouca divulgação. Todas as atividades contaram com número significativo de participantes, sempre atentos e participativos, nos fazendo crer que a semente da operação realmente renderá mais frutos que o esperado.
Enfim, cientes que a proposta foi plenamente atingida, voltamos do Pará com a sensação do dever não apenas cumprido, mas cumprido com louvor.

Projeto Rondon - Operação Carajás (31)

Depois de uma breve interrupção, motivada pelo péssimo sinal de internet em Marabá e por um inesperado pernoite no Rio de Janeiro - culpa da Força Aérea que atrasou o vôo  hércules e nos fez perder o comercial para Florianópolis, atrasando o retorno em um dia - voltamos a postar as fotos do encerramento de nossa Operação Carajás. Foram dois momentos distintos - encerramento oficial e jantar - carregados de muita emoção, lições de vida e muitas, muita histórias para contar. Valeu pela experiência.