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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

OMS diz que 12 países tiveram casos de narcolepsia após vacina da gripe A

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira que pelo menos 12 países registraram casos de narcolepsia (condição neurológica caracterizada por episódios irresistíveis de sono) em crianças e adolescentes que foram vacinados contra a gripe A. Segundo o comitê consultivo mundial da segurança de vacinas, os registros foram feitos "desde agosto do 2010, e após maciças vacinações contra o vírus da gripe H1N1 em 2009".
A porta-voz da OMS, Alison Brunier, não soube informar, em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, quais são os países que detectaram os casos do transtorno de sono, nem pôde confirmar se essa informação é ou não de domínio público. O comitê assinalou que é preciso "investigar mais profundamente" para determinar a relação exata entre os casos de narcolepsia e a vacinação contra a gripe, seja com a vacina Pandemrix ou com vacinas de outros fabricantes. Por isso, ainda não foi decidido retirar a vacina do mercado.
De acordo com a OMS, os países devem continuar aplicando a vacina contra o vírus. "O risco de contrair a gripe frente à possibilidade de sofrer narcolepsia mostra que é melhor seguir imunizando", disse Alison. 
Para realizar a pesquisa sobre as possíveis complicações da vacina, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) faz estudos epidemiológicos sobre a relação entre a narcolepsia e as vacinas contra a gripe H1N1. "Queremos esclarecer se existe um aumento do risco de narcolepsia, que atualmente parece estar restringida aos meses que seguiram a vacinação, idade e país", assinala o comunicado do Comitê.
Na semana passada, a OMS anunciou que averiguava um aumento de casos de narcolepsia na Finlândia, que poderia ter relação com a vacina Pandemrix, já que todos os afetados pareciam ter sido imunizados com o mesmo produto. Alison disse que apesar de quase todos as pessoas atingidas pelo transtorno do sono terem sido vacinados com Pandemrix, não se exclui a possibilidade de outros pacientes atingidos terem sido imunizados com vacinas de outra marca.
Fonte: agência Efe

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