"Quereis ser médico, meu filho? Esta é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?"

- Esculápio -

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Cacau Maravilha

  • Chocolates superamargos são um refresco para o coração
No fim dos anos 90, descobriu-se que o chocolate amargo ajudava a proteger a saúde cardiovascular. Essa qualidade foi reforçada com a publicação de um estudo na revista da Associação Médica Americana. De acordo com pesquisadores da Universidade de Colônia, na Alemanha, seis gramas diários de chocolate amargo são suficientes para reduzir a pressão arterial. Seis gramas equivalem a um quinto de uma barra pequena e têm apenas 30 calorias. Ao longo de dezoito semanas, foram avaliados os efeitos desse tipo de chocolate em 44 homens e mulheres com hipertensão leve. Os participantes registraram, ao término do trabalho, uma queda média de 2,9 pontos na pressão sistólica e de quase 2 pontos na diastólica. Aparentemente modesta, essa redução teve repercussões clínicas importantes - a prevalência de hipertensão baixou de 86% para 68%.
Há menos de dez anos, o chocolate foi reabilitado – em sua forma amarga. Rico em antioxidantes, sobretudo polifenóis e flavonóides, ele auxilia no combate aos radicais livres, as moléculas tóxicas que comprometem o bom funcionamento do organismo, danificam o músculo cardíaco e causam o envelhecimento das células. Se consumido com moderação, até a sua gordura saturada pode ser boa. Os últimos estudos concluíram que, uma vez ingerida, ela se converte em ácido oléico no fígado. Encontrado também no azeite de oliva, o ácido oléico funciona como uma vassoura nas artérias, limpando-as do acúmulo de colesterol.
maior a concentração de cacau, maior é a quantidade de compostos antioxidantes presente no chocolate – e, conseqüentemente, mais saudável ele é. Nos superamargos a concentração de cacau varia entre 56% e 99%. "É um produto que agrada tanto àquela parcela da população preocupada com a saúde quanto a outra, mais específica, composta de apreciadores de chocolate fino e puro", diz a pesquisadora Priscilla Efraim, do Instituto de Tecnologia de Alimentos.
Fonte: Anna Paula Buchalla - veja.com

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