No planeta, todos os anos, são realizados 20 milhões de abortos ilegais. A cada 300 abortos realizados clandestinamente, ocorre uma morte de mulher que se submeteu a esse procedimento. A organização não governamental W-o-W - Women on Waves (Mulheres sobre as Ondas), liderada pela médica holandesa Rebeca Gomperts, de 43 anos de idade, tomou a iniciativa de realizar abortos e distribuir, nas primeiras semanas de gravidez, pílulas abortivas.
Uma embarcação denominada Aurora, bem equipada, recolhe, há dois anos, nos países da África e da América Latina, mulheres grávidas desejosas de realizar aborto seguro. Segundo as “Mulheres sobre as Ondas”, existe o “direito natural das mulheres de recusar uma maternidade não desejada”. Nos países que criminalizam o aborto, as grávidas desejosas em interromper a gravidez são colocadas na supracitada embarcação e o aborto é realizado fora das águas territoriais. Ou seja, onde não vigora a legislação do país de proibição.
Depois de efetivado o aborto, dá-se o retorno da mulher ao porto de embarque. A médica Gomperts pertence ao Greenpeace e participava de ações ambientais. O Greenpeace reconhece a legitimidade de a mulher interromper a gravidez e apóia a associação Women on Waves. A atividade da “Mulheres sobre as Ondas” não se resume ao aborto com intervenção cirúrgica. Elas, depois de examinarem e diagnosticarem o tempo de gravidez, realizam a distribuição de pílulas abortivas. Só são distribuídas as pílulas depois de constatado que o tempo de gravidez não ultrapassa as primeiras semanas.
O aborto off-shore (fora da costa), segundo acaba de anunciar a médica Gomperts, está suspenso e a embarcação permanecerá ancorada em porto holandês. Segundo Gomperts, as viagens programadas para o Brasil, Chile, Argentina e Nicarágua não serão realizadas, até definição da situação, pela Justiça holandesa. O motivo da suspensão deveu-se à modificação da legislação holandesa. O governo de coalisão entre direita, centro-esquerda e católicos logrou impor restrições ao uso da bandeira holandesa para embarcações do tipo utilizado pela Women on Waves. Sem bandeira, a imunidade da nave foi perdida e quando da ancoragem em porto de países anti-abortistas haveria problemas. Além disso, a organização passou a não mais receber as pílulas abortivas dos programas governamentais holandeses.
Uma embarcação denominada Aurora, bem equipada, recolhe, há dois anos, nos países da África e da América Latina, mulheres grávidas desejosas de realizar aborto seguro. Segundo as “Mulheres sobre as Ondas”, existe o “direito natural das mulheres de recusar uma maternidade não desejada”. Nos países que criminalizam o aborto, as grávidas desejosas em interromper a gravidez são colocadas na supracitada embarcação e o aborto é realizado fora das águas territoriais. Ou seja, onde não vigora a legislação do país de proibição.
Depois de efetivado o aborto, dá-se o retorno da mulher ao porto de embarque. A médica Gomperts pertence ao Greenpeace e participava de ações ambientais. O Greenpeace reconhece a legitimidade de a mulher interromper a gravidez e apóia a associação Women on Waves. A atividade da “Mulheres sobre as Ondas” não se resume ao aborto com intervenção cirúrgica. Elas, depois de examinarem e diagnosticarem o tempo de gravidez, realizam a distribuição de pílulas abortivas. Só são distribuídas as pílulas depois de constatado que o tempo de gravidez não ultrapassa as primeiras semanas.
O aborto off-shore (fora da costa), segundo acaba de anunciar a médica Gomperts, está suspenso e a embarcação permanecerá ancorada em porto holandês. Segundo Gomperts, as viagens programadas para o Brasil, Chile, Argentina e Nicarágua não serão realizadas, até definição da situação, pela Justiça holandesa. O motivo da suspensão deveu-se à modificação da legislação holandesa. O governo de coalisão entre direita, centro-esquerda e católicos logrou impor restrições ao uso da bandeira holandesa para embarcações do tipo utilizado pela Women on Waves. Sem bandeira, a imunidade da nave foi perdida e quando da ancoragem em porto de países anti-abortistas haveria problemas. Além disso, a organização passou a não mais receber as pílulas abortivas dos programas governamentais holandeses.
Blog Sem Fronteiras - Wálter Maierovitch
Um comentário:
Acho que no caso do Brasil deveriam fazer uma plataforma fixa em aguas internacionais e uma balsa para realizar o translado diariamente...
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