"Quereis ser médico, meu filho? Esta é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?"

- Esculápio -

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Pílula do dia seguinte só em caso de emergência

Se a camisinha estourou ou o anticoncepcional ficou esquecido na gaveta, uma opção para evitar uma gravidez indesejável pode ser a pílula do dia seguinte, um comprimido de emergência que só deve ser usado em situações excepcionais. Tomada até 24 horas após a relação sexual, a pílula evita a fecundação do óvulo em até 98% dos casos. A ginecologista Simone Nogueira explica que a pílula do dia seguinte não deve ser usada como um método contraceptivo, e não pode ser ingerida de forma corriqueira. Como o método consiste na ingestão de altas doses de hormônios como estrogênio e progesterona, não se sabe os efeitos do medicamento a longo prazo no aparelho reprodutor.
– Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a pílula do dia seguinte não é abortiva. Os hormônios contidos no medicamento impedem que o corpo se prepare para uma possível gravidez. Ou seja, o movimento das trompas fica mais lento, impedindo que o espermatozoide chegue ao óvulo, e modifica o endométrio, que não fica espesso o suficiente para que o óvulo ser implantado – explica a ginecologista.
Esta pílula é contra-indicada para mulheres hipertensas ou com histórico de problemas cardiovasculares ou no fígado, alerta a ginecologista Maria Cecília Erthal. Ela deve ser comprada apenas com receita médica e pode causar enjoos, vômitos e dores de cabeça.
– Há três formas de tomar a pílula do dia seguinte. A primeira, que indico apenas para mulheres que estão em lugares mais remotos e não têm como falar com o ginecologista, é tomar doses mais altas da pílula comum. Não pode ser qualquer pílula, por isso, é importante conversar com o médico antes de usar o método. Os dois outros são os comprimidos de emergência, que podem ser tomados de duas maneiras: em duas doses, uma a cada 12 horas, ou em uma única dose mais forte – diz Simone.
Ela frisa que apesar da polêmica, o medicamento é relativamente seguro. Porém, a pílula nunca deve ser tomada se já existe uma suspeita de gravidez. Como o medicamento não tem efeito abortivo, o feto resiste a enxurrada de hormônios, mas os efeitos colaterais no bebê ainda são pouco conhecidos.
– O aborto é a terceira causa de morte entre mulheres grávidas justamente porque usam métodos clandestinos. Mais vale um contraceptivo de emergência tomado na hora certa do que um aborto provocado mais tarde – afirma.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Dr. Alexandre, estava aqui lendo suas aventuras blogueiras com o careca e ele fez o seguinte comentário sobre esses vinhos, o qual não entendi bulufas (apesar dos esforços deste para o contrário), mas vou repassá-lo mesmo assim:
"Concordo com teu professor,
Joaguim é o perfeito casamento entre cabernet e merlot; o sabor persistente do cabernet e seu tanino firme, aliado à elegância e à maciez do merlot me tiram do sério. Experimentei o Villa 2005 na Expand e olha amor,ai ai, esse tu tem que provar!"

hahaa.....imagina o papo....haha

até amanhã...