"Quereis ser médico, meu filho? Esta é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?"

- Esculápio -

terça-feira, 23 de junho de 2009

Um dia após endurecer leis do cigarro, Obama afirma ainda dar suas tragadas

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta terça-feira (23) em entrevista coletiva na Casa Branca que ainda não se livrou inteiramente do vício do cigarro. A declaração foi feita um dia depois de o presidente assinar uma lei que amplia o poder do governo sobre a indústria do cigarro. "Como ex-fumante, eu me debato continuamente com a dependência. Se me deixei levar ocasionalmente por ela? Sim. Se sou fumante diário, constante? Não", disse Obama. "Não fumo na frente de minhas filhas, não fumo diante de minha família. Eu diria que estou 95%, mas há momentos em que erro", disse ele.
Segundo Obama, o tabagismo é uma dependência similar ao alcoolismo, no sentido de que representa "uma luta constante".
A nova lei assinada por ele na véspera confere à FDA, órgão do governo que regula medicamentos e alimentos, o poder de impor restrições rígidas à manufatura e o marketing de produtos à base de tabaco. Na cerimônia de assinatura da nova lei, na Casa Branca, na segunda-feira, Obama disse que faz parte dos quase 90% dos fumantes que contraíram o vício antes dos 18 anos de idade. "Uma vez que você percorre esse caminho, ele se torna algo contra o qual você luta continuamente. É precisamente por isso que é tão importante a lei que assinamos, porque o que não queremos é que crianças e jovens entrem nesse caminho pela primeira vez", disse ele na coletiva de imprensa.
Quase 20% dos norte-americanos fumam, e o tabagismo mata cerca de 440 mil pessoas por ano nos Estados Unidos, em decorrência de câncer, doenças cardíacas, enfisema e outras enfermidades.
Fonte: G1 notícias

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