Mesmo mal das pernas, o hospital Santa Inês voltou ontem a fazer cirurgias e liberou as alas interditadas pelo deslizamento de terra depois da chuvarada da noite de segunda-feira. Apesar da permissão, o prédio continua numa área de risco, segundo avaliação dos geólogos da defesa civil estadual.
O gerente da defesa civil estadual, major Emerson Neri Emerin, sabe que os pacientes estão internados em áreas que podem ruir a qualquer momento. “Terão que conviver com o risco. Foi liberado sob determinadas condições. Se começar a chover muito e ventar eles terão que ser retirados como na segunda-feira”, explicou. Segundo o major, as alas tiveram que ser liberadas porque o hospital não tem outro espaço onde colocar os doentes.
A pediatria e as enfermarias masculina e feminina passaram por limpeza e voltaram a receber pacientes, o que aliviou um pouco o aperto dos doentes que estavam numa ala improvisada. Segundo o diretor geral do Santa Inês, Eroni Foresti, a cozinha, a ala feminina e o necrotério são os mais afetados e diz que as áreas só passarão por reforma depois que o lamaçal for retirado.
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