Erros referentes a medicamentos injetáveis são um grave problema nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), revelou nesta sexta-feira um estudo feito em mais de 27 países. De acordo com a pesquisa, publicada on-line pelo British Medical Journal, de todos os pacientes afetados (33%), sete sofreram danos permanentes devido a tais enganos. Cinco morreram.
No mês de janeiro, pesquisadores do Hospital Rudolfstiftung, na Áustria, acompanharam por 24 horas 1.328 pacientes de 113 UTIs ao redor do mundo - 3 delas no Brasil. Foram identificados 861 erros de medicações injetáveis em 441 pacientes. Quase metade dos pacientes afetados (191) sofreram erros reincidentes.
Apesar de a maioria dos erros (71%) não ter provocado danos, 15 deles causaram problemas permanentes ou morte em 12 pacientes (0,9%). Entre os equívocos mais comuns, estavam horários errados de medicação (386), esquecimento de medicação (259), doses erradas (118) e remédios errados (61). Os enganos envolveram diversos tipos de medicamentos, como sedativos e insulina para diabéticos.
Médicos residentes estavam envolvidos em 8 dos 15 erros registrados. As equipes envolvidas no estudo alegaram estresse em fadiga como justificativa para 32% dos erros. Outras razões apontadas foram mudanças recentes em nomes de medicamentos (18%), problemas de comunicação escrita (14%), problemas de comunicação oral (10%) e violação de protocolo (9%).
Fonte: Veja.com
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