A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que até o final do ano 53 milhões de pessoas estejam passando fome na América Latina. Para acabar com o problema, além de aumentar a oferta de alimentos, é preciso controlar o desperdício. Segundo dados do Serviço Social do Comércio (Sesc), os brasileiros jogam fora por dia R$ 12 bilhões em alimentos, aproximadamente 39 milhões de toneladas. Entretanto, exemplos como o da Central de Abastecimento de Londrina, no Paraná, mostram que ações simples podem ser o caminho para uma solução. Em junho deste ano, foi lançado o programa Banco de Alimentos, que abastece 32 entidades com produtos que iriam para o lixo.
— Para a gente era bem difícil, porque a gente não tinha horta. A gente está começando uma horta agora, que ainda está no começo e não tem alimentos, verduras, frutas. No momento em que a gente veio para cá foi bem importante, porque desde aquela época não faltou. O que sobra a gente não joga fora, aproveita para os porcos. Tem sido bem importante para a gente porque não tem faltado — disse o voluntário Claudinei Lopes.
As doações atendem creches, igrejas, famílias carentes e até escolas. Uma vez por semana, voluntários circulam pelos boxes, recolhendo os alimentos, que são separados e, depois de distribuídos entre as instituições cadastradas. A Ceasa de Londrina descarta por dia cinco toneladas de produtos. Desde o começo do programa até setembro deste ano, foram doadas 585 toneladas.
— Hoje nós atendemos uma média de 15 mil pessoas por mês na região de Londrina, além de mais três municípios, Ibiporã, Jataizinho e Assai. Londrina comporta 88% das doações só no município — disse o gerente da Ceasa da cidade, Ismael Batista da Fonseca.
Atualmente, 27 Centrais de Abastecimento contam com Bancos de Alimentos, a iniciativa é uma parceria do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome com o Sesc e os governos municipais. O desperdício começa bem antes da comercialização. Dados do IBGE mostram que, entre 1996 e 2002, o país deixou de colher cerca de 28 milhões de toneladas de grãos por conta das perdas ocorridas entre o plantio e a pré-colheita. Além disso, a dificuldade de escoamento da safra provoca prejuízos de até 20% no caso de grãos. Para o pesquisador em pós-colheita da UnB, João Batista Soares, uma alternativa pode ser o investimento dentro das propriedades.
— Se houvesse uma estrutura de armazenagem na propriedade e treinamento suficiente, ele diminuiria essas perdas tanto para grãos quanto para produtos mais perecíveis, como frutas e hortaliças — concluiu o pesquisador.
Nesta sexta, dia 16, cerca de 150 países celebram o Dia Mundial da Alimentação. A data foi escolhida em 1945, quando foi criada a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cujo objetivo é elevar os níveis de nutrição e desenvolvimento rural.
— Para a gente era bem difícil, porque a gente não tinha horta. A gente está começando uma horta agora, que ainda está no começo e não tem alimentos, verduras, frutas. No momento em que a gente veio para cá foi bem importante, porque desde aquela época não faltou. O que sobra a gente não joga fora, aproveita para os porcos. Tem sido bem importante para a gente porque não tem faltado — disse o voluntário Claudinei Lopes.
As doações atendem creches, igrejas, famílias carentes e até escolas. Uma vez por semana, voluntários circulam pelos boxes, recolhendo os alimentos, que são separados e, depois de distribuídos entre as instituições cadastradas. A Ceasa de Londrina descarta por dia cinco toneladas de produtos. Desde o começo do programa até setembro deste ano, foram doadas 585 toneladas.
— Hoje nós atendemos uma média de 15 mil pessoas por mês na região de Londrina, além de mais três municípios, Ibiporã, Jataizinho e Assai. Londrina comporta 88% das doações só no município — disse o gerente da Ceasa da cidade, Ismael Batista da Fonseca.
Atualmente, 27 Centrais de Abastecimento contam com Bancos de Alimentos, a iniciativa é uma parceria do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome com o Sesc e os governos municipais. O desperdício começa bem antes da comercialização. Dados do IBGE mostram que, entre 1996 e 2002, o país deixou de colher cerca de 28 milhões de toneladas de grãos por conta das perdas ocorridas entre o plantio e a pré-colheita. Além disso, a dificuldade de escoamento da safra provoca prejuízos de até 20% no caso de grãos. Para o pesquisador em pós-colheita da UnB, João Batista Soares, uma alternativa pode ser o investimento dentro das propriedades.
— Se houvesse uma estrutura de armazenagem na propriedade e treinamento suficiente, ele diminuiria essas perdas tanto para grãos quanto para produtos mais perecíveis, como frutas e hortaliças — concluiu o pesquisador.
Nesta sexta, dia 16, cerca de 150 países celebram o Dia Mundial da Alimentação. A data foi escolhida em 1945, quando foi criada a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cujo objetivo é elevar os níveis de nutrição e desenvolvimento rural.
Fonte: Canal Rural
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