Diante do mal-estar provocado por declarações feitas há cerca de um mês, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou atrás e defendeu o aumento dos preços de cigarro no Brasil. Na comemoração do Dia Mundial sem Tabaco, em 31 de maio, o ministro disse que combater a pirataria era mais importante do que encarecer o produto. Com a repercussão negativa, ele admite agora adotar as duas medidas de forma simultânea.
A declaração de Padilha sobre a prioridade do combate ao mercado ilegal causou indignação entre médicos e integrantes do movimento de combate ao fumo. Para eles, o discurso do ministro era uma tentativa de levar em banho-maria as ações de combate ao cigarro, estratégia adotada durante o governo Lula. Desta vez, com um agravante: o golpe partiria justamente de um tradicional aliado, o Ministério da Saúde.
A declaração de Padilha sobre a prioridade do combate ao mercado ilegal causou indignação entre médicos e integrantes do movimento de combate ao fumo. Para eles, o discurso do ministro era uma tentativa de levar em banho-maria as ações de combate ao cigarro, estratégia adotada durante o governo Lula. Desta vez, com um agravante: o golpe partiria justamente de um tradicional aliado, o Ministério da Saúde.
O descontentamento do movimento antitabagista com a política do governo federal é antigo. A primeira crítica veio diante da decisão de engavetar a proposta para acabar com os fumódromos. O governo demorou ainda a apoiar a proibição da adição de menta e chocolate aos cigarros, tática da indústria para que jovens se interessem pelo produto.
Fonte: Agência Estado
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