"Quereis ser médico, meu filho? Esta é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?"

- Esculápio -

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Amamentação pode prevenir sintomas da asma em bebês

Alimentar o bebê exclusivamente com leite materno durante os seis primeiros meses de vida reduz os riscos de sintomas relacionados à asma, afirma um estudo publicado no European Respiratory Journal. Segundo a pesquisa, não amamentar o bebê ou inserir outros tipos de líquidos e alimentos sólidos na dieta nesse período diminui a proteção das crianças contra tais sintomas.
Os pesquisadores responsáveis pelo estudo, do Centro Médico Erasmus, na Holanda, usaram questionários para coletar dados de mais de 5.000 crianças. A ideia era descobrir se nos primeiros 12 meses de vida elas haviam sido amamentadas, quando a amamentação havia sido interrompida e se algum outro tipo de leite ou sólido havia sido introduzido na dieta dos bebês. Mais questionários foram respondidos quando as crianças completaram um, dois, três e quatro anos, para checar se havia algum sinal de sintomas relacionados à asma.
Os resultados mostraram que crianças que nunca foram amamentadas tinham um risco aumentado de chiado no peito, falta de ar, tosse seca e catarro persistente durante os primeiros quatro anos, quando comparadas àquelas que tinham amamentado por mais de seis meses. As relações mais fortes foram vistas com chiado e catarro persistente, sendo que as crianças eram 1,4 e 1,5 vezes mais suscetíveis a desenvolver esses sintomas se não tivessem sido amamentadas.
Crianças que eram alimentadas com outros tipos de leite ou alimentos sólidos durante os quatro primeiros meses - como uma forma de complementar a amamentação - também tinham mais riscos de chiado, falta de ar, tosse seca e catarro persistente durante os quatro primeiros meses, quando comparadas àquelas que só amamentaram.
Os pesquisadores encontraram ainda evidências de que os primeiros sintomas relacionados à asma ocorrem mais cedo se as crianças não são amamentadas exclusivamente ou por pouco tempo.
Fonte: VEJA Saúde

Nenhum comentário: