Uma equipe da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, aponta que a febre é um sintoma presente em apenas 45,5% dos casos confirmados de hospitalização e quarentena de pacientes com a gripe H1N1 durante os estágios iniciais da doença em 2009.
Segundo o grupo liderado por Sang Won Park, sintomas respiratórios como tosse são indicativos mais confiáveis para diagnosticar possíveis portadores do vírus em aeroportos e centros médicos de triagem, especialmente para pessoas com desenvolvimento brando da doença.
Segundo os especialistas, atualmente, profissionais de saúde pública utilizam a temperatura do corpo para avaliar o potencial de um indivíduo para conter o vírus, método também empregado por aeroportos em períodos de pandemia. O perigo estaria em não conseguir identificar portadores do H1N1 e permitir a continuidade do contágio.
O estudo integra a edição de agosto do American Journal of Infection Control, publicação da Associação para Profissionais de Controle de Infecção e Epidemiologia norte-americana (APIC, na sigla em inglês).
"Nós tomamos conhecimento de outros estudos nos quais a febre aparece em apenas 31% dos casos confirmados da gripe", afirma Park. "Descobrimos que o indicador mais comum era a tosse, não a febre."
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