"Quereis ser médico, meu filho? Esta é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?"

- Esculápio -

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Bulas de remédio terão letras maiores e perguntas e respostas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou mudanças nas bulas de remédio nesta quarta-feira. Segundo a resolução publicada no Diário Oficial da União, as orientações sobre o uso de medicamentos deverão vir com letras maiores e organizadas por perguntas e respostas. Até 2011, todas as bulas devem estar adequadas. De acordo com a Anvisa, todas as bulas devem ter tamanho de letra 10, não podendo estar condensadas ou expandidas. Há também regras para o espaçamento de letras e linhas. Pessoas com deficiências visuais terão direito a bulas com letras maiores, em meio magnético, óptico e eletrônico e até em braille, mediante solicitação. Os serviços telefônicos de atendimento ao consumidor devem ler a bula ao paciente com deficiência, caso ele peça. As informações deverão estar organizadas de forma mais clara e conter perguntas e respostas para facilitar a compreensão — o que, antigamente, não era obrigatório. Segundo a Anvisa, serão duas bulas: uma para o usuário, outra para o profissional de saúde. O medicamento vai trazer somente a para o paciente. As duas estarão disponíveis no site da agência. Informações sobre a idade mínima com a qual o remédio pode ser usado com segurança também deverão estar mais claras. As bulas só poderão conter informações sobre o medicamento que acompanham. Segundo a agência, pela norma antiga, um mesmo documento poderia tratar sobre as diversas apresentações do remédio — caso ele viesse em forma de comprimido e xarope, por exemplo. Além disso, a partir de agora, as bulas dos remédios genéricos e similares deverão conter informações semelhantes às apresentadas nas dos medicamentos de referência. Elas também terão que avisar se o remédio pode potencialmente provocar doping em atletas, de acordo com a norma do Comitê Olímpico Internacional (COI). A partir desta quarta, começa o prazo para as empresas se adequarem. Elas terão 30 dias para disponibilizarem as bulas via telefone. Em até nove meses, as novas bulas deverão estar disponíveis. Até 2011, todo o processo deve estar concluído. As novas regras estavam em discussão desde 2008.

Fonte: G1

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso por um lado é bom, vai informar melhor o consumidor.
Mas por outro nem tanto, vai aumentar o numero de pacientes "chatos" que vão ir ao médico e fazer indagações absurdas pelo fato de terem lido a "maldita" bula!!
ehehheheh


Luiz Fernando Wanssa.