Injetar um anestésico local ou botox (toxina botulínica) em determinadas regiões da face e dos músculos do pescoço pode reduzir a intensidade da enxaqueca. As conclusões apresentadas pela equipe conduzida pelo cientista Juan Miguel García Leiva, da Universidade de Granada, são o resultado de três pesquisas realizadas pelo grupo.
Numa primeira etapa foram examinados grupos de indivíduos saudáveis e de pacientes com diagnósticos de enxaqueca. Em ambos, foram procurados possíveis “pontos de gatilho” (áreas irritadas do corpo que podem desencadear a dor) para as crises. Os resultados apontaram que 95% das pessoas com enxaqueca e 25% dos indivíduos saudáveis tinham “pontos de gatilho”.
Numa primeira etapa foram examinados grupos de indivíduos saudáveis e de pacientes com diagnósticos de enxaqueca. Em ambos, foram procurados possíveis “pontos de gatilho” (áreas irritadas do corpo que podem desencadear a dor) para as crises. Os resultados apontaram que 95% das pessoas com enxaqueca e 25% dos indivíduos saudáveis tinham “pontos de gatilho”.
Os locais mais comuns de “pontos de gatilho” são a região temporal anterior (testa) e suboccipital (nuca) da cabeça. Foi encontrada ainda uma relação direta entre a quantidade de “pontos de gatilho” que uma pessoa tem com o número de crises por mês e a quantidade de anos que a condição afeta o paciente.
Em um outro estudo, 52 pacientes que sofriam de enxaqueca receberam injeções de anestesia local durante três meses nos pontos de gatilho. Cerca de 18% dos voluntários tiveram uma redução de mais de 50% na freqüência das crises e 39% tiveram uma redução menor. Aproximadamente dois terços dos pacientes que foram tratados relataram que se sentiam “melhor” ou “muito melhor”.
No terceiro estudo realizado pela equipe espanhola, 25 pacientes com enxaqueca crônica receberam doses de botox em cada “ponto de gatilho” duas vezes, num período de três meses. As melhoras mais substancias nas crises puderam ser vistas na vigésima semana após o tratamento – e foram similares às obtidas com o uso de medicações.
“Esse tratamento não deve ser considerado como a primeira opção para pacientes com enxaqueca. Mas ele poderá ser indicado para aqueles com dores crônicas que já tentaram diversos tratamentos e não conseguiram bons resultados”, diz Juan Miguel García Leiva.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, existem hoje mais de 100 tipos diferentes de dor de cabeça, e um dos mais recorrentes é a enxaqueca. Estimativas apontam que o problema afeta de 10% a 12% da população, é três vezes mais comum em mulheres e, uma vez que se torna crônica, pode afetar a qualidade de vida do paciente.
Em um outro estudo, 52 pacientes que sofriam de enxaqueca receberam injeções de anestesia local durante três meses nos pontos de gatilho. Cerca de 18% dos voluntários tiveram uma redução de mais de 50% na freqüência das crises e 39% tiveram uma redução menor. Aproximadamente dois terços dos pacientes que foram tratados relataram que se sentiam “melhor” ou “muito melhor”.
No terceiro estudo realizado pela equipe espanhola, 25 pacientes com enxaqueca crônica receberam doses de botox em cada “ponto de gatilho” duas vezes, num período de três meses. As melhoras mais substancias nas crises puderam ser vistas na vigésima semana após o tratamento – e foram similares às obtidas com o uso de medicações.
“Esse tratamento não deve ser considerado como a primeira opção para pacientes com enxaqueca. Mas ele poderá ser indicado para aqueles com dores crônicas que já tentaram diversos tratamentos e não conseguiram bons resultados”, diz Juan Miguel García Leiva.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, existem hoje mais de 100 tipos diferentes de dor de cabeça, e um dos mais recorrentes é a enxaqueca. Estimativas apontam que o problema afeta de 10% a 12% da população, é três vezes mais comum em mulheres e, uma vez que se torna crônica, pode afetar a qualidade de vida do paciente.
Fonte: Veja Saúde
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