Uso de jaleco fora de ambiente poderá ser proibido
O Projeto de Lei (PL) 6626/09, que proíbe o uso de qualquer equipamento de proteção individual - inclusive jalecos e outras vestimentas especiais - fora do ambiente onde o trabalhador da área de saúde exerça suas atividades, pode entrar em vigor.
No final do ano passado, o Conselho Regional de Medicina no Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) emitiu parecer, com base em documento de sua Câmara Técnica de Infectologia, contra o uso de jaleco fora do ambiente de trabalho. A proposta pretende combater a infecção hospitalar e a contaminação biológica. De acordo com o projeto, o infrator da norma será advertido e multado, sendo o empregador responsabilizado solidariamente. O PL, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Vacina da gripe não funciona em idosos, diz pesquisa
Um levantamento dos estudos sobre a vacina contra o vírus da gripe, realizado pela Organização Não Governamental Colaboração Cochrane, concluiu que praticamente não há dados seguros de que a vacina seja eficiente em pessoas com mais de 65 anos.
Segundo a pesquisa, de 75 estudos sobre a vacinação apenas um deles usava métodos precisos e mostrava redução no número de casos da doença. Vários estudos tinham baixa qualidade ou registravam resultados indiretos da vacina, como o aumento de anticorpos contra o vírus. Para a ONG, esse tipo de dado não prova que houve diminuição do número de pessoas doentes. A organização recomenda que testes confiáveis e de longa duração sejam financiados pelos governos para avaliar a eficácia da vacina. Enquanto isso não ocorre, autores da pesquisa sugerem que outras ações, como melhorias na higiene e na alimentação, sejam realizadas paralelamente à imunização.
Pesquisa revela dificuldade de mulheres que abortam no serviço de saúde
Um estudo realizado com 16 mulheres que tiveram 44 gestações e abortaram 22 vezes apontou que e a discriminação e o despreparo de profissionais tornam inadequado o atendimento de casos de aborto no sistema de saúde. De acordo com o estudo, apresentado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as mulheres que recorrem ao aborto induzido são de baixa renda, com idade menor que 20 anos e sem condições de sustentar os filhos. As técnicas mais frequentes são a ingestão de comprimidos e chás abortivos.
Segundo a pesquisadora, o julgamento é um fator moral relevante direcionado às pessoas que abortaram. Desestimuladas, elas não procuram serviço médico e aumentam o número de mortes. O Ministério da Saúde confirma que esta é a quarta causa de morte materna no país.
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