Em seu relatório sobre a Epidemia Global do Tabaco, a OMS disse que políticas antifumo são cruciais para reduzir o dano causado pelo fumo passivo, que estaria matando prematuramente 600 mil pessoas por ano, além de causar doenças incapacitantes e prejuízos de dezenas de bilhões de dólares.
O relatório, no entanto, aponta alguns progressos. Em 2008, cerca de 154 milhões de pessoas (2,3% do total mundial) foram beneficiadas por novas leis antifumo. Mas os governos ainda precisam agir com rapidez para evitar muitas outras mortes.
"O fato de mais de 94% das pessoas continuarem desprotegidas por leis antifumo abrangentes mostra que é preciso muito mais trabalho", disse Ala Alwan, especialista da OMS em doenças não-transmissíveis.
O relatório, no entanto, aponta alguns progressos. Em 2008, cerca de 154 milhões de pessoas (2,3% do total mundial) foram beneficiadas por novas leis antifumo. Mas os governos ainda precisam agir com rapidez para evitar muitas outras mortes.
"O fato de mais de 94% das pessoas continuarem desprotegidas por leis antifumo abrangentes mostra que é preciso muito mais trabalho", disse Ala Alwan, especialista da OMS em doenças não-transmissíveis.
Há provas científicas irrefutáveis de que a exposição à fumaça de cigarros causa morte e doenças graves. Nas últimas quatro décadas, a prevalência de fumantes caiu em países ricos, mas vem crescendo em grande parte do mundo em desenvolvimento. A OMS disse que em 2008 sete países --Colômbia, Djibuti, Guatemala, Maurício, Panamá, Turquia e Zâmbia-- adotaram leis abrangentes contra o fumo, elevando para 17 o total de países com tal legislação.
O tabagismo mata mais de 5 milhões de pessoas por ano no mundo. Em agosto, a Fundação Mundial do Pulmão estimou que o fumo possa matar 1 bilhão de pessoas neste século.
"A não ser que uma ação urgente seja tomada para controlar a epidemia tabagista, o número anual de mortes pode subir para 8 milhões até 2030", disse o relatório da OMS. "Mais de 80 por cento dessas mortes prematuras ocorrerão em países de renda baixa e média - em outras palavras, precisamente onde é mais difícil evitar e arcar com tais perdas tremendas."
A OMS apontou uma enorme carência de verbas nos esforços contra o tabagismo - para cada 173 dólares recolhidos em impostos sobre o tabaco, só 1 dólar é gasto em medidas para tentar ajudar a população a parar de fumar.
O tabagismo mata mais de 5 milhões de pessoas por ano no mundo. Em agosto, a Fundação Mundial do Pulmão estimou que o fumo possa matar 1 bilhão de pessoas neste século.
"A não ser que uma ação urgente seja tomada para controlar a epidemia tabagista, o número anual de mortes pode subir para 8 milhões até 2030", disse o relatório da OMS. "Mais de 80 por cento dessas mortes prematuras ocorrerão em países de renda baixa e média - em outras palavras, precisamente onde é mais difícil evitar e arcar com tais perdas tremendas."
A OMS apontou uma enorme carência de verbas nos esforços contra o tabagismo - para cada 173 dólares recolhidos em impostos sobre o tabaco, só 1 dólar é gasto em medidas para tentar ajudar a população a parar de fumar.
Os avanços na proibição da propaganda e na taxação de cigarros pararam, disse o relatório, e 95 por cento das pessoas vivem em lugares onde o imposto representa menos de 75 por cento do preço de varejo do produto. A OMS conclamou os governos a implementarem as regras da sua convenção-quadro sobre o controle do tabagismo, assinada por 170 países. Essa convenção prevê medidas para evitar o consumo direto de cigarros e o fumo passivo, para oferecer apoio a quem quiser deixar o hábito, para proibir a publicidade e para elevar impostos sobre o tabaco. No momento, menos de 10% da população mundial está coberta por alguma dessas medidas, segundo a OMS.
2 comentários:
Agora só falta organizar o grupo anti tabagismo da UBS Espinheiros!
Eu ajudo... temos que pegar as informações com o Dr. Júlio.
Abraço! Tayana
Opa! Verdade, hein, professor, falta o grupo anti tabagismo na unidade, mas, em nossas épocas, já conseguíamos fazer com que vários pacientes abandonassem o cigarro... Perseverar, sempre; desistir, jamais!
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