"Quereis ser médico, meu filho? Esta é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?"

- Esculápio -

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O bom da vida nas montanhas

Um estudo conduzido por pesquisadores dos departamentos de cardiologia e de epidemiologia da Universidade de Atenas, na Grécia, revelou que pessoas que vivem em regiões montanhosas podem ter o coração mais saudável. Segundo a pesquisa, que avaliou duas mil pessoas moradoras de uma pequena cidade rural grega, entre 1981 e 1996, os níveis de lipídios no sangue, glicose e ácido úrico nesses indivíduos são menores se comparado com os níveis encontrados nas populações que vivem ao nível do mar. 
Outro dado interessante é que os números de casos de indivíduos que sofrem de doenças cardíacas, hipertensão e até mesmo os índices de mortalidade em geral também são menores. O grupo de montanheses avaliados apresentou um risco 40% menor de sofrer com problemas no coração. Para chegar a esses números, os estudiosos coletaram dados sobre a condição física e os históricos de doenças da população, além de colher amostras de sangue dos participantes. 
Apesar dos resultados positivos, os pesquisadores ainda não conseguiram descobrir ao certo qual o fator principal que pode livrar moradores de montanhas das doenças do coração. Mas eles acreditam que o aumento da atividade física sob condições de baixos teores de oxigênio entre os moradores das montanhas pode ser uma das explicações para os resultados. Os pesquisadores ressaltaram ainda que os indivíduos que já apresentaram algum evento cardíaco devem ter cuidado, já que o fato de freqüentar locais com altitudes elevadas pode trazer complicações.

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