O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que há uma tendência de aumento dos casos da doença entre os jovens. Um levantamento feito com 35 mil jovens de 17 a 20 anos revelou um aumento de 0,09% para 0,12%, nos casos em cinco anos.
A pesquisa mostrou ainda que 97% dos jovens de 15 a 24 anos de idade reconhecem o preservativo como uma forma eficaz de evitar a infecção pelo vírus HIV. Mas o uso da camisinha na primeira relação sexual avançou relativamente pouco, de 52,8%, em 1998, para 60,9% em 2008.
Segundo o diretor do Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, apesar de terem mais informação, à medida que a parceria sexual se torna estável, o jovem tem deixado de usar o preservativo. “O preservativo tem de fazer parte da nossa vida porque o HIV/Aids não é a única doença que pode ser transmitida. Tem hepatite, sífilis”, afirmou Greco. O Ministério da Saúde informou ainda que foi registrada queda de 44,4% na incidência de casos de Aids em crianças menores de 5 anos, entre 1999 e 2009.
Para o governo, esse dado é resultado das ações para reduzir a transmissão vertical da doença. “Tem vários locais onde a transmissão da mãe para o filho desapareceu com tratamento adequado. Estamos buscando também diagnósticos mais precoces, acesso a tratamento e melhor qualidade de vida”, afirmou o diretor do Ministério da Saúde.
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