O Parlamento Europeu pediu hoje aos Estados-membros da União Europeia (UE) que promovam as mamografias em nível nacional como método de prevenção do câncer de mama, uma prática que permitiria reduzir em mais de um terço a mortalidade da doença. Em declaração escrita assinada por 381 deputados, o parlamento solicita aos países mais esforços para avançar na prevenção e no tratamento do câncer de mama, uma doença que constitui a primeira causa de morte de europeias entre 35 e 59 anos.
Concretamente, sugere que se promova em nível nacional a realização de mamografias entre as mulheres com idades de risco como método de prevenção, "o que permitiria reduzir o número de mortes no grupo da população em até 35%". O parlamento pede à Comissão Europeia que apresente a cada dois anos uma avaliação sobre os resultados dessa detecção precoce em todos os países da UE.
Também reivindica ao Executivo comunitário que elabore "estatísticas atualizadas e confiáveis" sobre a doença, "apóie o desenvolvimento de registros nacionais de câncer" e "facilite o financiamento" adequado para o tratamento. Além disso, propõe a criação de "unidades multidisciplinares de câncer de mama até 2016" que permitam o acompanhamento apropriado da doença. Por ano na União Europeia, 300 mil casos de câncer de mama são diagnosticados e cerca de 90 mil mulheres morrem por causa da doença. Desde 2002, a UE destinou mais de 660 milhões de euros à pesquisa sobre o câncer e, além dessa quantia anunciada hoje, nos próximos meses prevê mais 100 milhões de euros para projetos científicos.
No Brasil, desde 2009, o Ministério da Saúde preconiza e disponibiliza mamografias de rastreamento para todas as mulheres acima de 40 anos de idade.
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