A vida de quem fuma só piora no Brasil e no mundo. Mas agora, em São Paulo, fumar virou um inferno. A partir de agora, será proibido acender cigarros, cachimbos e charutos em qualquer ambiente público fechado em todo o estado. Isso significa que: 1) restaurantes não poderão mais ter alas para fumantes; 2) bares terão de aposentar seus cinzeiros; 3) hotéis passarão fiscalizar seus hóspedes; e 4) empresas serão obrigadas a fechar as acinzentadas salinhas conhecidas como fumódromos. Quem quiser dar suas tragadas, só poderá fazê-lo em casa, no carro ou ao ar livre.
A nova regra foi uma iniciativa do governador José Serra, do PSDB, o maior expoente da luta contra o fumo no país. Quando esteve no Ministério da Saúde, Serra (que não esconde de ninguém que detesta o cheiro de cigarro) baniu a propaganda de tabaco da televisão e obrigou os fabricantes a expor nos maços imagens chocantes, que mostram os malefícios do hábito.
À frente do governo paulista, Serra já havia tomado medidas domésticas contra a fumaça. Em 2007, ele não apenas acabou com os fumódromos do Palácio dos Bandeirantes como baniu o tabaco de toda a área interna e externa do local, incluindo jardim e estacionamento. Quem quer fumar um cigarro precisa andar 500 metros, cruzar o portão e sair para a rua. "Quando chove é pior, porque a gente precisa usar o guarda-chuva para chegar lá", conta Ricardo Meyer, funcionário da Casa Civil do governo. "Ficou tão difícil fumar que até decidi parar", diz ele.
Tendência Quem considera a lei exagerada deve saber que São Paulo apenas se alinha a uma tendência mundial. Em Londres, desde o ano passado não se pode fumar em espaços fechados, como pubs, cafés, restaurantes e escritórios. Lá, também foram extintos os fumódromos. Em Nova York, já é proibido fumar em lugares fechados desde 2003. No estado americano da Califórnia, a lei é ainda mais dura. Há mais de um ano, é vetado fumar dentro dos carros se um dos passageiros tiver menos de 18 anos. Na cidade de Belmont, também na Califórnia, a restrição chega aos lares. Não se pode acender cigarros em apartamentos que dividam chão, teto ou parede com outros. Os fumantes americanos têm outro problema para se preocupar: eles pagam, em média, 25% a mais pelo plano de saúde, já que o cigarro está associado a um sem-número de doenças.
O caso mais radical é o do Butão, pequeno país espremido entre a Índia e a China, que simplesmente baniu a venda de tabaco em 2004. A brasa do tabagismo está se apagando mundo afora. E a maioria não-fumante não quer deixar que ela seja reavivada.
A nova regra foi uma iniciativa do governador José Serra, do PSDB, o maior expoente da luta contra o fumo no país. Quando esteve no Ministério da Saúde, Serra (que não esconde de ninguém que detesta o cheiro de cigarro) baniu a propaganda de tabaco da televisão e obrigou os fabricantes a expor nos maços imagens chocantes, que mostram os malefícios do hábito.
À frente do governo paulista, Serra já havia tomado medidas domésticas contra a fumaça. Em 2007, ele não apenas acabou com os fumódromos do Palácio dos Bandeirantes como baniu o tabaco de toda a área interna e externa do local, incluindo jardim e estacionamento. Quem quer fumar um cigarro precisa andar 500 metros, cruzar o portão e sair para a rua. "Quando chove é pior, porque a gente precisa usar o guarda-chuva para chegar lá", conta Ricardo Meyer, funcionário da Casa Civil do governo. "Ficou tão difícil fumar que até decidi parar", diz ele.
Tendência Quem considera a lei exagerada deve saber que São Paulo apenas se alinha a uma tendência mundial. Em Londres, desde o ano passado não se pode fumar em espaços fechados, como pubs, cafés, restaurantes e escritórios. Lá, também foram extintos os fumódromos. Em Nova York, já é proibido fumar em lugares fechados desde 2003. No estado americano da Califórnia, a lei é ainda mais dura. Há mais de um ano, é vetado fumar dentro dos carros se um dos passageiros tiver menos de 18 anos. Na cidade de Belmont, também na Califórnia, a restrição chega aos lares. Não se pode acender cigarros em apartamentos que dividam chão, teto ou parede com outros. Os fumantes americanos têm outro problema para se preocupar: eles pagam, em média, 25% a mais pelo plano de saúde, já que o cigarro está associado a um sem-número de doenças.
O caso mais radical é o do Butão, pequeno país espremido entre a Índia e a China, que simplesmente baniu a venda de tabaco em 2004. A brasa do tabagismo está se apagando mundo afora. E a maioria não-fumante não quer deixar que ela seja reavivada.
Fonte: Veja.com
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