Definição
É um problema semelhante à enxaqueca e, segundo alguns estudos, até mais freqüente que ela. Há duas modalidades principais: a episódica e a crônica. No primeiro caso, o paciente tem menos que quinze crises por mês; no segundo, mais de quinze por mês, e pode até sofrê-las diariamente. Cada crise pode durar de três horas a dias.A crise não é precedida de aura. Em geral, a dor se manifesta na forma de uma pressão ou aperto e, em seu auge, pode ser latejante como na enxaqueca. Alguns pacientes referem náuseas, mas em regra elas não ocorrem, como também não ocorrem vômitos ou fotofobia (aversão à luz). Em alguns casos, a pessoa sofre durante a crise uma contração de músculos da nuca ou de outros em torno do crânio.
Causa
Ainda não se definiram bem os mecanismos que a produzem, embora alguns estudos tenham indicado, entre eles, alterações da função das plaquetas sanguíneas, alterações de serotonina e mesmo alterações do fluxo sanguíneo cerebral.Embora ao longo dos anos essas modificações orgânicas tenham sido atribuídas à tensão emocional, o que explica o nome “cefaléia tensional”, nem sempre os pacientes identificam um estado emocional desse tipo que tivesse tido intensidade excessiva a ponto de precipitar a crise. Algumas pessoas relatam que esta ocorre após terem permanecido durante muito tempo numa posição corporal forçada.
Prevenção
Os remédios são os mesmos empregados na prevenção da enxaqueca, destacando-se em especial a amitriptilina e a fluoxetina. Às vezes, no conjunto das medidas preventivas, indica–se também a psicoterapia e práticas de relaxamento.
Tratamento
O tratamento das crises é feito com analgésicos e antiinflamatórios e, se for o caso, com a correção de posições inadequadas do corpo.
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