A resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que causou estardalhaço entre os produtores de fumo ontem, prevê mais uma mudança para os derivados de tabaco.
Além da proibição de aditivos que possam mascarar o aroma ou o sabor original, como a adição das essências artificiais de menta e cravo, por exemplo, também estão proibidas expressões nas embalagens, como 'light', 'baixo teor' e 'suave'.
A agência defende que assim vai banir todas as expressões que possam "induzir o consumidor a uma interpretação equivocada quanto aos teores contidos nos produtos fumígenos".
A regra já valia para cigarros desde 2001, mas só agora afeta os demais produtos, como charutos e cachimbos.
Para confrontar a versão da indústria de tabaco, que se diz prejudicada pela retirada dos aditivos, a Anvisa salientou que a mudança vale apenas para os produtos comercializados no país e não deve afetar os itens destinados à exportação.
O documento da agência prevê tempo de adaptação à norma, no caso dos cigarros, de 12 meses para alteração de rótulos e do processo produtivo e outros seis meses para a retirada dos itens do mercado.
Cigarrilhas, narguiles ou qualquer outro tipo de fumo que usem gosto ou sabor artificial terão prazo de ajuste mais longo, de seis a 18 meses.
Fonte: Julio Borba - Folhapress
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