"Quereis ser médico, meu filho? Esta é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?"

- Esculápio -

terça-feira, 4 de maio de 2010

Saúde fraciona medicamentos ARV para manter tratamento de pacientes

A Secretaria Municipal de Saúde informou na tarde da última segunda-feira, dia 03, que um atraso na contratação de laboratórios, por parte do Ministério da Saúde, provocou o desabastecimento de medicamentos utilizados na terapia antiretroviral (ARV), o popular coquetel utilizado no tratamento das DST/Aids. Para evitar prejuízos aos pacientes, a rede municipal de saúde vai fracionar o fornecimento dos medicamentos, até que a situação se normalize, o que deve ocorrer em meados ainda do mês de maio.
A compra dos medicamentos chegou a ser cogitada pelo município, mas não foi autorizada pela Gerência Estadual, porque esta aquisição deve ser feita com o envolvimento das três esferas do governo: Federal, Estadual e Municipal. A Secretaria Municipal de Saúde acompanha o tratamento de 1.134 pacientes. Parte desses pacientes faz uso das medicações com problemas de abastecimento. De acordo com o Ministério da Saúde, se houver a impossibilidade de manter o esquema ARV de algum paciente, pela demora no reabastecimento, o caso será analisado individualmente e avaliada a possibilidade de troca de esquema, sem oferecer prejuízo ao tratamento.
Além do abacavir e da lamivudina, cujo desabastecimento foi informado recentemente, estão em falta, segundo o Ministério da Saúde, a nevirapina e a associação entre lamivudina e zidovudina (AZT). Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério, problemas na assinatura de contratos com laboratórios públicos dos Estados, explicam o desabastecimento da lamivudina e da zidovudina, usados por 172 mil pessoas em todo o Brasil. Com esta falta, as entregas passaram a ser fracionadas, sobrecarregando a logística dos programas estaduais.

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