Um estudo realizado pela Universidade de Londres com 10 mil pessoas na faixa dos 50 anos constatou que a memória feminina é 15% melhor do que a masculina. Para os estudiosos, características genéticas e hábitos de vida são as principais causas da vantagem. Os voluntários ouviram dez palavras e tiveram dois minutos para lembrar o maior número possível delas.
Em seguida, precisaram listá-las depois de cinco minutos e o intervalo entre a memorização e o teste foi aumentando. Na segunda etapa do estudo, a tarefa era riscar em um minuto mais letras "p" e "w" de um caça-palavras. Depois, nomear quantos animais conseguissem ao longo de um minuto. Ao final do estudo, as mulheres venceram os homens, com placar 15% melhor do que o deles em todos os testes. Os estudiosos acreditam que tal diferença está ligada a características biológicas e ao nível de estrogênio no organismo, mas que os hábitos de vida também influenciam nos resultados.
Novos estudos devem ser feitos, mas os cientistas acreditam que este já é um grande passo para entender a memória de homens e mulheres e encontrar respostas para doenças relacionadas a ela, como o Mal de Alzheimer.
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