Neste dia 21 de junho é celebrado o Dia Nacional do Combate à Asma. Mais que alertar a população sobre o mal, a data é importante para que os portadores da doença fiquem atentos a informações sobre o tema. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 300 milhões de pessoas sofrem de asma. No Brasil, o Ministério da Saúde indica que 10% da população é asmática e o mal é responsável por 400 mil internações hospitalares.
Chiados, dores no peito, tosse e dificuldade para respirar são os sintomas mais comum da doença. A asma tem origem genética de inflamação dos brônquios. Os brônquios e os bronquíolos são responsáveis pelo transporte de oxigênio para as células do organismo e de gás carbônico das células para fora do corpo. Quando estão sadias, as células trabalham perfeitamente. Porém, em quem sofre de asma, essas vias estão constantemente inflamadas - com aspecto avermelhado e inchado - e extremamente sensíveis a determinadas substâncias que podem ser inaladas, como poeira, ácaro, poluição, pólen de flor e fumaça de cigarro, por exemplo. Durante as crises, os músculos que revestem as vias aéreas se contraem e ficam rígidos, estreitando a passagem de ar para os pulmões. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), é importante que a asma seja identificada precocemente para que seja melhor controlada. Em geral, a doença é diagnosticada em torno dos seis anos de idade. Poucos são os casos diagnosticados antes dos dois anos, fase em que 80% dos asmáticos apresentam a primeira crise.
A descoberta da doença pode ser feita não só por meio da avaliação dos sintomas e do histórico familiar, como também através de testes cutâneos, com a aplicação sobre a pele de agentes causadores de alergias - como pólen, fungos e pêlo de animais, por exemplo - e de um raio X do tórax, para que o médico veja o estado dos pulmões do paciente e a presença de infecções. A decisão pela melhor forma de avaliar o problema é do médico. A batalha contra a asma tem duas regras fundamentais: educação, para que a pessoa saiba evitar situações que causem a crise de asma, fazendo algumas modificações em sua casa e no ambiente de trabalho. Ela também deve praticar atividades físicas e não deve fumar. A segunda regra é a de usar o tratamento específico para acabar com a crise, afinal, o objetivo não é só controlar, mas diminuir a frequência delas.
Por ser uma doença que pode vir a matar - é a 4ª causa de hospitalização no país e a 3ª em gastos do Sistema Único de Saúde(SUS), que totaliza 250 mil internações ao ano, 2,3% do total. O Brasil ocupa a oitava posição no ranking mundial da doença - a asma deve ser acompanhada e tratada o tempo todo. A atenção redobrada no inverno também é essencial. Nessa época do ano é comum usarmos roupas que acumulam mais poeira e que estão guardadas há muito tempo. Uma coisa puxa a outra: quanto maior o contato com causadores de alegria, maiores as chances de crises. Para evitar o desconforto, fique de olho em dicas para evitar a crise: evite cortinas e tapetes; mantenha a casa limpa e arejada; evite bichos de pelúcia e livros empilhados; não fume e evite animais peludos.
Fonte: Brasil msn
Um comentário:
Curti!
Sempre válido lembrar que as maiores complicações e as exacerbações da asma estão principalmente relacionadas à classificação incorreta e consequentemente ao tratamento inadequado, e não tanto com a gravidade dos sintomas! E é por isso que o bom manejo da asma depende do comprometimento do paciente na adesão do tratamento!
Postar um comentário