A faculdade Unigranrio, na Baixada Fluminense, decidiu expulsar o estudante de medicina acusado de de ter liberado a menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos, ainda desacordada. A decisão foi tomada na última terça-feira pelo Conselho de Ética da faculdade, formado por três professores e dois acadêmicos, e será ratificada pelo reitor da instituição, Arody Herdy, até sexta-feira, de acordo com a assessoria da Unigranrio. A faculdade considerou gravíssimas as denúncias contra o estudante.
Joanna estava internada em coma desde o dia 19 de julho e morreu no dia 13 de agosto. O falso médico teve a prisão preventiva decretada no dia 10, mas continua foragido. A Unigranrio informou ainda que fez várias tentativas de contato com o estudante de medicina, como cartas, telegramas e convocações anunciadas em jornais. Como até o momento não houve resposta por parte do aluno, segundo a assessoria, sua a expulsão "corre à revelia". Ainda segundo a faculdade, o estudante cursava o quarto período de medicina, mas estava com a matrícula trancada em 2010. A faculdade informou ainda o falso médico tinha nota média inferior a 2 e era totalmente desqualificado para atuar como estagiário.
A médica Sarita Fernandes Pereira, suspeita de ter contratado o falso médico, foi presa no dia 14 de agosto por policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima. Ao decretar a prisão preventiva do falso médico, o juiz da 3ª Vara Criminal da Capital, Guilherme Schilling Pollo Duarte, afirmou que o estudante de medicina, “valendo-se de documento de identificação do Conselho Federal de Medicina falso e currículo profissional em nome de André Lins Moreira atuava como falso médico junto ao Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, em associação com a ré”.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o estudante ministrou remédios anticonvulsivos à menina Joanna, durante atendimento no Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e lhe deu alta quando ela ainda estava desacordada, o que teria contribuído para a morte da criança.
O Ministério Público denunciou Sarita Fernandes Pereira por homicídio doloso. O falso médico foi denunciado também pelo exercício ilegal da medicina em relação a todas as vítimas não identificadas até o mês de julho de 2010 na emergência do Hospital Rio Mar; por exercício ilegal da medicina com resultado morte em relação à vítima Joanna, estelionato, falsificação de documentos e por tráfico ilícito de entorpecentes.
Fonte: Mylène Neno, do G1 RJ
Um comentário:
Que coisa, hein "Jefe", por essas e outras maluquices que deves de passar a peneira aí nos alunos do internato! (brincadeirinha). Abraços do Eliezer!
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