"Quereis ser médico, meu filho? Esta é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?"

- Esculápio -

quinta-feira, 29 de março de 2012

Pipoca tem mais antioxidante que frutas e vegetais

Comer pipoca todos os dias pode fazer bem à saúde. Pelo menos é o que indica uma pesquisa apresentada neste domingo durante o encontro da Academia Americana de Química — maior sociedade científica do mundo. De acordo com um estudo conduzido pela Universidade de Scranton, na Pensilvânia, a pipoca tem uma concentração de polifenóis, um antioxidante benéfico à saúde, maior do que frutas e vegetais.
O estudo foi conduzido por Joe Vinson, pioneiro em analisar a composição de substâncias saudáveis em alimentos como chocolate e castanhas. Segundo ele, os polifenóis estão mais concentrados na pipoca porque o salgado tem somente 4% de água, aproximadamente. Em frutas e vegetais, a substância se dilui nos 90% de água que compõe esses alimentos.
O pesquisador descobriu ainda que a casca da pipoca – aquela parte mais escura, que às vezes fica presa entre os dentes – detém as maiores concentrações de polifenóis e de fibras. 
De acordo com Vilson, a quantia de polifenóis presente em uma porção de 33 gramas de pipoca é de mais de 300 miligramas, frente aos 160 miligramas de uma porção de 80 gramas de uma fruta qualquer. Com isso, a ingestão de 100 gramas de pipoca por dia pode suprir 13% do ideal de ingestão diária de polifenóis.
Por outro lado, fazer a pipoca com muito óleo, usar manteiga ou colocar muito sal, podem transformá-la em uma bomba de gordura. As pipocas de micro-ondas também não são recomendáveis. De acordo com o pesquisador, elas têm duas vezes mais calorias do que as feitas no vapor.  "As pipocas preparadas em vapor têm as mais baixas taxas de calorias", diz Vinson.
Vinson alerta que, obviamente, a pipoca não substitui a necessidade de ingestão de frutas e vegetais em uma dieta saudável e balanceada. Esses alimentos contêm vitaminas e nutrientes fundamentais para a saúde que não estão presentes na pipoca.

Mais da metade dos cânceres é evitável, diz estudo

Mais da metade de todos os cânceres poderia ser evitada, afirmaram cientistas americanos em um estudo publicado na revista Science Translational Medicine, nesta quarta-feira. Para que a redução aconteça, argumenta o artigo, é preciso adotar estilos de vida mais saudáveis, baseados nos conhecimentos já públicos sobre como prevenir a doença.
Estudos científicos já demonstraram que muitos outros tipos de câncer também podem ser evitados com medidas relativamente simples. O HPV (papilomavírus humano) e a hepatite, que podem provocar câncer de colo do útero e de fígado, respectivamente, podem ser prevenidos com vacinas. O câncer de pele, um dos cânceres mais comuns (é o mais comum no Brasil), pode ser evitado com o uso de protetores solares ou simplesmente observando os horários corretos para se expor ao sol.
"A sociedade deve reconhecer a necessidade destas mudanças e levá-las a sério na tentativa de desenvolver hábitos mais saudáveis", afirmaram os pesquisadores. "É hora de começarmos a aplicar o que sabemos", disse a coordenadora do artigo, Graham Colditz, epidemiologista do Centro Oncológico Siteman da Universidade de Washington em St. Louis, Missouri.
Praticar exercícios, comer bem e não fumar são hábitos chave para evitar quase a metade das 577.000 mortes por câncer nos Estados Unidos previstas para este ano, um número superado apenas pelas doenças cardíacas, acrescentou o estudo. No Brasil, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), serão 520.000 casos em 2012.
Mas os especialistas destacaram uma série de obstáculos para as mudanças de hábito em uma sociedade na qual, segundo estimativas, foram diagnosticados mais de 1,6 milhão de casos de câncer este ano. Entre os percalços, destacaram o ceticismo de que o câncer pode ser evitado e o hábito de intervir tarde demais para deter ou prevenir um tumor maligno já instalado.
Além disso, grande parte das pesquisas sobre o câncer se concentra no tratamento em vez da prevenção, e tende a ter uma visão de curto prazo em vez de um enfoque de longo prazo. "Os seres humanos são impacientes e esta característica humana, em si, é um obstáculo para a prevenção do câncer", ressaltou o estudo.
As grandes diferenças de renda entre as classes sociais altas e as baixas, que fazem com que os pobres tendam a ficar mais expostos a fatores de risco do que os ricos, complicam ainda mais o panorama. "Assim como nos outros países, a estratificação social nos Estados Unidos exacerba as diferenças de estilo de vida, como o acesso a cuidados de saúde, a prevenção especial e os serviços de detecção precoce", destacou o estudo. "As mamografias, os exames de cólon, o apoio para a dieta e a nutrição, os recursos para parar de fumar e os mecanismos de proteção solar simplesmente estão menos disponíveis para os pobres", acrescentaram os pesquisadores.
Ainda assim Colditz apontou o sucesso de alguns programas, como o que ajudou a eliminar de forma relativamente rápida a gordura trans dos alimentos nos EUA e o declínio no número de fumantes após a adoção de leis que restringiram o consumo de tabaco. No Brasil foi observado fenômeno semelhante. O número de pessoas que fumam dois ou mais maços de cigarro por dia na cidade de São Paulo caiu 31% entre 2009 e 2010, depois que a lei antifumo foi promulgada.
Fonte: VEJA Saúde

sexta-feira, 23 de março de 2012

Cigarro matou 6 milhões em 2010, mostra levantamento

O que as seis maiores empresas do ramo tabagista lucraram em 2010 equivale a US$ 6.000 por cada morte causada pelo fumo nesse ano.
Essa é a conclusão da quarta edição do Atlas do Tabaco, lançado pela Sociedade Americana do Câncer e pela Fundação Mundial do Pulmão, durante a 15ª Conferência Mundial Tabaco ou Saúde, em Cingapura.
Segundo o documento, as seis empresas líderes lucraram US$ 35,1 bilhões em 2010, concentrados na empresa estatal chinesa de tabaco (US$ 16 bilhões) e na Philip Morris (US$ 7,5 bilhões). Esse lucro é maior, diz o atlas, que o da Coca-Cola, da Microsoft e do McDonald's somados.
Já o número de mortes pelo fumo se aproximou de 6 milhões em 2010, 80% fora dos países desenvolvidos.
"Apesar do progresso feito desde que lançamos o primeiro documento [em 2002], 50 milhões de pessoas morreram como resultado do uso do tabaco, fumando mais de 43 trilhões de cigarros. É quase incompreensível", afirmou John Seffrin, da Sociedade Americana do Câncer.
Divulgado a cada três anos, o atlas traz dados específicos sobre cada país e região.
A principal informação ressaltada sobre o Brasil indica a consequência da aprovação, em 2011, da Medida Provisória que baniu os fumódromos. A medida, diz o texto, tornou o Brasil o maior país totalmente livre do fumo.
Rússia, China e Estados Unidos não adotaram medidas semelhantes; a Índia o fez parcialmente. Falta no Brasil, no entanto, um melhor monitoramento da epidemia do tabaco, aponta o novo documento.
Folha.com

quarta-feira, 21 de março de 2012

Gabarito da prova de MFC - 21/03/2012

1 - C
2 - A
3 - A
4 - D
5 - E
6 - A
7 - F - F - V - F - V - V - F - V
8 - E
9 - A
10 - D
11 - D
12 - A
13 - D
14 - E
15 - C
16 - B
17 - D
18 - C
19 - B
20 - A

quinta-feira, 15 de março de 2012

Restrições ao cigarro evitaram 800 mil mortes nos EUA

As medidas adotadas nos Estados Unidos contra o cigarro, como a elevação de impostos sobre a venda do produto e as campanhas de informação, permitiram evitar cerca de 800 mil mortes por câncer de pulmão entre 1975 e 2000, revela um estudo do Instituto Nacional de Câncer (NCI, na sigla em inglês) publicado nesta quarta-feira.
Se todos os americanos tivessem deixado de fumar após a primeira advertência contra os riscos do cigarro, emitida em 1964 pelas autoridades de Saúde do país, ao menos 2,5 milhões de pessoas teriam evitado uma morte prematura nos 36 anos seguintes, segundo os autores do estudo, baseado em um modelo informático.
Os pesquisadores reconstituíram o padrão de consumo de cigarro entre as pessoas nascidas de 1890 a 1970, e aplicaram um modelo sobre a frequência de câncer de pulmão neste grupo.
"Estes resultados dão uma ilustração convincente dos efeitos devastadores do cigarro em nosso país e da enorme vantagem em se reduzir a taxa de tabagismo", destacou Robert Croyle, diretor da divisão de controle do câncer do NCI. "Apesar dos importantes progressos na luta contra o tabagismo, não podemos diminuir nossos esforços", completou Croyle.
O principal autor do estudo, Suresh Moolgavkar, do Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, explicou a importância da pesquisa: "Este estudo representa a primeira tentativa de quantificar o impacto das restrições ao cigarro sobre a mortalidade por câncer pulmonar".
Fonte: Agência Frace-Presse

quarta-feira, 14 de março de 2012

Palavras 'baixo teor' e 'light' são proibidas em derivados de tabaco

A resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que causou estardalhaço entre os produtores de fumo ontem, prevê mais uma mudança para os derivados de tabaco.
Além da proibição de aditivos que possam mascarar o aroma ou o sabor original, como a adição das essências artificiais de menta e cravo, por exemplo, também estão proibidas expressões nas embalagens, como 'light', 'baixo teor' e 'suave'.
A agência defende que assim vai banir todas as expressões que possam "induzir o consumidor a uma interpretação equivocada quanto aos teores contidos nos produtos fumígenos".
A regra já valia para cigarros desde 2001, mas só agora afeta os demais produtos, como charutos e cachimbos.
Para confrontar a versão da indústria de tabaco, que se diz prejudicada pela retirada dos aditivos, a Anvisa salientou que a mudança vale apenas para os produtos comercializados no país e não deve afetar os itens destinados à exportação.
O documento da agência prevê tempo de adaptação à norma, no caso dos cigarros, de 12 meses para alteração de rótulos e do processo produtivo e outros seis meses para a retirada dos itens do mercado.
Cigarrilhas, narguiles ou qualquer outro tipo de fumo que usem gosto ou sabor artificial terão prazo de ajuste mais longo, de seis a 18 meses.
Fonte: Julio Borba - Folhapress

Atendimento da ESF 14 no bairro São Roque - Itajaí

Uma das estratégias desenvolvidas pela equipe ESF 14 para readequar e humanizar os atendimentos foi fazer uma espécie de "equipe volante", com o intuito de melhor trabalhar com a comunidade do São Roque. Esta comunidade foi escolhida devido a diversos aspectos, como maior número de idosos, distância da unidade de saúde Espinheiros - nossa base, bem como dificuldade de locomoção por falta de linhas de ônibus interligando os bairros.
Fizemos uma reunião com a comunidade no dia 29 de fevereiro, explicando os motivos da escolha e a fórmula encontrada para os atendimentos em si, reunião esta bastante concorrida. Nesta data, definiu-se que o projeto piloto seria realizado no dia 12 de março, e que contaria com atendimento clínico pela manhã e pediátrico a tarde.
Para nossa satisfação, este dia foi muito concorrido, contando com 26 atendimentos médicos e 7 acolhimentos de enfermagem, apenas na parte da manhã, além de 15 consultas com a pediatra na parte da tarde. Toda a equipe esteve mobilizada, desde médicos e equipe de enfermagem, passando por todos os ACS, incluindo um que está de férias mas veio ver o atendimento por estar incluindo a sua microárea. Também participaram os acadêmicos de medicina que fazem seu internato na UBS Espinheiros.
Abaixo, algumas fotos do evento:
















domingo, 4 de março de 2012

Governo dá nota de 5,47 para saúde pública do Brasil

Um índice criado pelo governo deu nota de 5,47 para a saúde pública brasileira — em uma avaliação que vai de 0 a 10. O Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), apresentado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde, mostra um quadro desastroso.
O levantamento aponta que 93,8% dos municípios tiveram nota abaixo da média, estabelecida como 7. A maior parte dos 5.563 dos municípios brasileiros ficou abaixo do regular: 2,4% (132 municípios) tiveram notas variando de 0 a 3,9; 18,3% (1.018) ganharam de 4 a 4,9; 47% (2.616) receberam de 5 a 5,9; 26,1% (1.450) de 6 a 6,9; 6,1% (341) de 7 a 7,9. Apenas seis municípios ficaram com nota acima de 8. São eles: Barueri (SP), Rosana (SP), Arco-Íris (SP), Pinhal (RS), Paulo Bento (RS) e Cássia dos Coqueiros (SP). 
Das capitais brasileiras, a única que teve desempenho acima da média foi Vitória, com 7,08. As capitais que têm a pior saúde pública são Maceió, Belém e Rio de Janeiro.
"Se determinado município não tem estrutura para tratar um paciente, mas o transfere para outro vizinho que consegue prestar o serviço, ele poderá ser melhor pontuado", diz Afonso Teixeira dos Reis, coordenador geral de monitoramento e avaliação do Ministério da Saúde.
O IDSUS é uma ferramenta que pretende avaliar o desempenho dos serviços públicos de saúde no Brasil, no que diz respeito à qualidade de atendimento prestado ao paciente. Questões estruturais, como ausência de aparelhagem, não entram diretamente na conta. A avaliação foi feita com dados de 2008 a 2010. As notas são definidas a partir de 24 indicadores. Entre eles estão oferta de serviços, cobertura de vacinação tretavalente, média de população atendida e e efetividade. A intenção é atualizar o resultado a cada 3 anos.
Entre os estados, o de Santa Catarina tem a melhor oferta de serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O estado conta com o melhor acesso e o melhor desempenho do SUS. De zero a 10, a pontuação de SC ficou em 6,29 – a média brasileira é de 5,47. São Paulo, que está na sétima colocação, ganhou nota 5,77. Em último lugar está o Pará (4,17). O Rio de Janeiro teve a terceira pior nota estadual, com 4,58. "A nota media é a 5. De 4,5 a 5,5 consideramos dentro da média. De 6 até 8, é considerado regular. Acima de 8, bom", afirma Teixeira.
Estratificação — De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil teve de ser dividido em seis grupos homogêneos, dada a disparidade do território nacional, para que pudesse haver um parâmetro de comparação. Nesses grupos, as cidades foram agrupadas por similaridade: aquelas com uma melhor estrutura, como presença de aparelhos para ressonância magnética ou de hospitais de alta complexidade, ficaram juntas – e são comparadas entre si. "Os grupos 1 e 2 são aqueles que tem uma melhor estrutura, sendo o grupo 1 um pouco mais rico que o 2", diz Afonso Teixeira dos Reis.
"O IDSUS 2012 é uma ferramenta que passa a ser incorporada na análise, a ser feita pelos gestores do Sistema Único de Saúde, para detectar falhas e pontos positivos na oferta de serviços e atendimento ao usuário", diz o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Isso significa que todas as cidades, em especial aquelas que receberam nota baixa, deverão passar por medidas corretivas e novos programas para tentar melhorar o quadro geral. "Tudo isso será feito dentro de um contrato organizativo da ação pública, regulamento por decreto presidencial ano passado", diz Afonso Teixeira dos Reis.
Itajaí foi um dos três melhores municípios catarinenses ranqueados no IDSUS 2012, com média de 7,01 (acima da média nacional, catarinense, e da expectativa do ministério), ficando atrás apenas de Chapecó e Tubarão.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Jean-Martin Charcot

Jean-Martin Charcot (Paris, 1825 — Morvan, 1893) foi um médico e cientista francês; alcançou fama no terreno da psiquiatria na segunda metade do século XIX. Foi um dos maiores clínicos e professores de Medicina da França e juntamente, com Guillaume Duchenne, o fundador da moderna neurologia, suas maiores contribuições para o conhecimento das doenças do cérebro foram o estudo da afasia e a descoberta do aneurisma cerebral e causas de hemorragia cerebrais.
Durante as suas investigações, Charcot concluiu que a hipnose era um método que permitia tratar diversas perturbações psíquicas, em especial a histeria.
Charcot é tão famoso quanto seus alunos: Sigmund Freud, Joseph Babinski, Pierre Janet, Albert Londe, Georges Gilles de la Tourette, e Alfred Binet. A Síndrome de Tourette, por exemplo, foi batizada por Charcot em homenagem a um de seus alunos, Georges Gilles de la Tourette.